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Pernambuco registra terceira marca mais alta de casos de Covid-19 em um único dia

18.2.21

/ por casinhas agreste

Prestes a chegar a 300 mil casos confirmados de Covid-19, Pernambuco registrou, nesta quinta-feira (18), a terceira marca mais alta de notificações de casos da doença em um único dia, com 2.226 infectados. Esse é ainda o maior total para 24 horas do ano de 2021 no Estado.
O número desta quinta-feira (18) é mais baixo apenas do que o de outros dois dias durante a pandemia no Estado: 30 de dezembro de 2020, quando foram notificados 2.512 casos em 24 horas e 16 de maio de 2020, com 2.279 registros.

Em 26 de janeiro de 2021, Pernambuco teve a segunda marca mais alta do ano: 2.124 casos, a quarta no total. E o dia 28 de novembro de 2020 completa o ranking dos cinco primeiros dias com mais casos, com 2.084 casos. Em resumo, das cinco marcas mais altas até aqui, quatro ocorreram nos últimos três meses e todas foram acima dos 2 mil casos diários.

Até esta quinta-feira (18), dia em que a campanha de vacinação completa um mês, Pernambuco acumula 287.066 casos confirmados da doença causada pelo coronavírus Sars-CoV-2.

 Ou seja, um caso registrado nesta quinta-feira (18) não necessariamente representa um caso de alguém que esteja infectado na data, uma vez que há uma defasagem entre o início dos sintomas, o teste, o resultado e o lançamento no sistema.

O atual panorama do coronavírus no Estado é de estabilidade, mas com números altos, conforme apontou a SES-PE, na quarta-feira (17). Segundo os dados da pasta, na semana epidemiológica 06, a anterior a esta, foram registrados 732 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), total que representa 21 notificações a mais do que na semana 05, quando foram contabilizados 711 casos.

Casos de Srag são aqueles mais graves que demandam internação hospitalar. 

Nas solicitações de leitos de UTI, a SES-PE registrou um aumento de 20% nos pedidos entre as semanas 06 e 05. Já em relação aos leitos de enfermaria, o crescimento no número de solicitações por vagas foi de 14,3% no mesmo período.

Para a médica sanitarista e professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Bernadete Perez, o quadro atual da pandemia no Estado é gravíssimo.

"A gente completa daqui a pouco um ano de epidemia. Estamos num patamar elevado, não teve nenhum momento de controle. Temos surfado numa onda alta, numa tsunami, com casos elevados", diz ela, que também é vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).

Apesar de alguns momentos de aparente queda, especialmente observados entre os meses de agosto a outubro, Pernambuco sempre manteve os patamares elevados de casos e mortes.

"Não existe um alerta mais duro das autoridades sannitárias para dizer que estamos em uma situação muito grave. Além de todo o cansaço da população, da falta de proteção, temos a possibilidade concreta das variantes [do vírus]", acrescenta a sanitarista.

Ela defende que a possibilidade de contágio maior e mais graves dessas novas cepas pode agravar ainda mais o cenário em Pernambuco.

"Aquela explosão que a gente viu no Amazonas é a explosão que podemos ter aqui a qualquer momento", completou Bernadete. 

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