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Com saída de Marília Arraes, PT não abre mão de indicar candidato ao Senado na chapa com PSB

23.3.22

/ por casinhas agreste

Partido dos Trabalhadores continuará com o debate interno para definir quem será o indicado ou indicada para a vaga no Senado

A reunião da Executiva Estadual do PT para discutir sobre a continuidade do processo de indicação de um nome para o Senado Federal, que seria realizada na noite desta terça-feira (22), foi cancelada. Após o Grupo de Tático Eleitoral do PT Pernambuco ter apresentado a deputada federal Marília Arraes como aquela que reuniria as melhores condições de representar o partido na chapa majoritária da Frente Popular, e a própria parlamentar ter desautorizado qualquer negociação em seu nome, há um entendimento de que é necessário fazer um intenso diálogo interno no partido.

Um dos nomes colocados à disposição da legenda para a vaga do Senado, na chapa encabeçada pelo pré-candidato a governador Danilo Cabral (PSB), o deputado federal Carlos Veras afirmou categoricamente que a opção a ser apresentada à Frente Popular continuará sendo do Partido dos Trabalhadores. Outros nomes como o da deputada estadual Teresa Leitão e o ex-deputado estadual Odacy Amorim, também estavam sob análise. 

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“O PT tem muitos quadros importantes e vamos continuar com o debate interno para apresentar um nome para o Senado Federal, um nome do partido do presidente Lula. Isso não muda em nada o roteiro construído pelo PT que é decidir ouvindo suas vozes, dialogando com a nacional e assim apresentar um nome para a Frente Popular”, afirmou Carlos Veras em conversa com o JC.


Ele também acredita que não seria interessante para o PSB entrar numa disputa sem o PT estar na majoritária e relembrou o gesto político do senador Humberto Costa em ter retirado a pré-candidatura a governador. “Não sei se é bom para o resultado eleitoral, não ter o PT na majoritária. Nós vamos cumprir com o compromisso assumido com o PSB e apoiar a candidatura de Danilo Cabral”, completou.

O parlamentar lamentou a decisão de Marília em “não atender e entender a necessidade de aliança em torno do ex-presidente Lula”, mas disse esperar que até o dia 2 de abril - fim do prazo da janela partidária - ela possa rever esse posicionamento. Veras também descartou qualquer possibilidade de o líder petista ter um palanque duplo no Estado, conforme vem sendo cogitado caso a deputada federal migre para o Solidariedade. Nessa segunda-feira (21), Marília externou a Lula, em uma conversa que durou cerca de uma hora e meia, que quer ser candidata ao Governo de Pernambuco.

“Não acredito nessa possibilidade, pois se fosse para ter dois palanques, seria com o senador Humberto Costa. Por que vamos apoiar dois palanques sem o PT? Só há um único palanque que segue a orientação do presidente Lula e que mostrará sua fidelidade partidária e política rumo a uma grande vitória”, declarou Carlos Veras.

Do Jornal do Comércio

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