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Campanha eleitoral Lula diz que igreja não pode ter partido nem virar palanque político

21.8.22

/ por casinhas agreste
Candidato do PT à Presidência da República defendeu o Estado laico. O evento aconteceu no Vale do Anhangabaú, no fim da manhã deste sábado (20).
Por g1 SP — São Paulo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à Presidência da República, reuniu militantes e apoiadores no fim da manhã deste sábado (20) em um ato de campanha no Vale do Anhangabaú, no Centro de São Paulo.
No discurso, o candidato acusou seus opositores de estarem usando a igreja como palanque político. Lula disse que defende o Estado laico.


A partir da esq., Márcio França (PSB), Lúcia França (PSB), Lula (PT), Haddad (PT) e Alckmin (PSB) durante comício no Vale do Anhangabaú — Foto: Allison Sales/Fotorua/Estadão Conteúdo

“Tem muita fake news religiosa correndo por esse mundo, tem demônio sendo chamado de Deus e gente honesta sendo chamada de demônio, porque tem gente que não está tratando da igreja para gostar da fé e da espiritualidade e está fazendo da igreja um palanque político ou uma empresa para ganhar dinheiro", afirmou.
E emendou: "E eu quero dizer para vocês. Eu, Luiz Inácio Lula da Silva, defendo o Estado laico, o Estado não tem que ter religião e todas as religiões precisam ser defendidas pelo Estado, e as igrejas não têm que ter partido político porque as igrejas precisam cuidar da fé e da espiritualidade das pessoas, e não cuidar da candidatura de falsos profetas ou de fariseus que estão engando esse povo o dia inteiro. Eu falo isso com a tranquilidade de um homem que crê em Deus. Eu, quando quero conversar com Deus, não preciso de padres ou de pastores. Eu posso me trancar no meu quarto e conversar com Deus quantas horas eu quiser e sem precisar de favores."
Lula dividiu o palanque com o candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT), o candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB); a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o senador Randolfe Rodrigues (Rede), o deputado federal André Janones (Avante) e o candidato ao Senado por São Paulo Márcio França(PSB) .
No início do seu discurso, Lula fez uma defesa da ex-presidente Dilma e lembrou a campanha do impeachment. Sem citar o nome do presidente Jair Bolsonaro (PL), o petista disse: "O que é uma pedalada contra as motociatas que esse genocida faz hoje?"
"Embora você tenha sido vítima do Congresso Nacional, o povo de São Paulo acaba de te absolver", afirmou.
O ex-presidente também falou sobre escravidão e os direitos da mulher: "[É importante] a gente lembrar, para efeitos históricos, este país foi o último a abolir a escravidão. Este país foi o último a fazer a independência. Este país foi o último a garantir o direito de voto ao analfabeto, a garantir o direito de voto à mulher. A primeira a mulher brasileira a votar foi uma companheira de Mossoró, no Rio Grande do Norte, que teve coragem de ir na Justiça e ganhar o direito de voto. E ainda hoje a gente vê que as mulheres não são respeitadas, ainda hoje a gente vê o crescimento do feminicídio, a gente vê o crescimento da violência".
O evento começou por volta das 11h e durou cerca de duas horas e meia. Antes de Lula, discursaram Janones, Randolfe, Márcio França, Alckmin e Dilma. Um palco com cinco telões foi montado para o evento. Neles também eram exibidos jingles e imagens da campanha.
Durante o ato, militantes e convidados cantaram músicas com referência ao recente episódio em que o presidente Bolsonaro foi chamado de "tchutchuca do Centrão" por um influencer.

G1

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