Após o Brasil atingir a marca de 500 mil mortos em razão da pandemia, o grupo que reúne a maioria dos senadores da CPI da Covid prometeu que os culpados pagarão por seus erros.
A nota foi assinada pelos senadores Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI; Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI; Renan Calheiros (MDB-AL), relator; por mais quatro titulares da CPI, Tasso Jereissati (PSDB-CE), Otto Alencar (PSD-BA), Eduardo Braga (MDB-AM) e Humberto Costa (PT-PE); por dois suplentes, Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Rogério Carvalho (PT-SE); além de Eliziane Gama (Cidadania-MA), integrante da bancada feminina.
Os senadores que assinaram a nota são críticos à atuação do governo federal na pandemia de covid-19. No manifesto, eles não citam diretamente o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nem outros nomes.
Veja a nota pública da maioria dos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia no Senado Federal:
“Nessa data dolorosamente trágica, quando o Brasil contabiliza 500 mil mortes, desejamos transmitir nossos mais profundos sentimentos ao País.
Temos consciência que nenhuma palavra é suficiente para consolar e superar a dor das perdas de nossas famílias. São 500 mil sonhos interrompidos, 500 mil vidas ceifadas precocemente, 500 mil planos, desejos e projetos. Meio milhão de vidas que poderiam ter sido poupadas, com bom-senso, escolhas acertadas e respeito à ciência.
Asseguramos que os responsáveis pagarão por seus erros, omissões, desprezos e deboches. Não chegamos a esse quadro devastador, desumano, por acaso. Há culpados e eles, no que depender da CPI, serão punidos exemplarmente. Os crimes contra a humanidade, os morticínios e os genocídios não se apagam, nem prescrevem. Eles se eternizam e, antes da justiça Divina, eles se encontrarão com a justiça dos homens.”
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