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Felipão dá novas provas de que virou um treinador medíocre, mas não mostra arrependimento

9.7.14

/ por casinhas agreste

Premiado com o cargo de técnico da Seleção após largar o Palmeiras à beira da queda para a Série B em 2012, Luiz Felipe Scolari dá nova prova de que virou treinador de segunda, mas se orgulha de um trabalho pífio e não mostra arrependimentos
Belo Horizonte — Em 2008, Joachim Löw encerrou o casamento de Luiz Felipe Scolari com a seleção de Portugal. Foi ele o responsável pela eliminação bem menos contundente, por 3 x 2 nas quartas de final da Eurocopa. Ontem, o treinador alemão pode ter aposentado Felipão. Pelo menos da Seleção Brasileira. Depois de deixar a esquadra lusitana, Felipão colecionou fracassos. Não vingou no Chelsea e arrumou emprego no Palmeiras. Ganhou uma Copa do Brasil, mas foi frouxo ao largar o clube paulista à beira da queda para a Série B a fim de preservar a biografia. Como diria um colega dele de profissão, a bola pune. A sucessão de gols da Alemanha colocou o ultrapassado Felipão em seu devido lugar — sentado no banco — aos 23 minutos do primeiro tempo. De lá, só levantou no sexto gol. Ainda resta a decisão do terceiro lugar, mas a trajetória do responsável pelo penta foi do céu ao inferno em 12 anos.

Felipão lamenta herança do pior dia de sua vida: 'Vou ser lembrado por ter perdido de 7 a 1'
O pior dos pecados capitais é o orgulho. Ao entrar na sala de imprensa do Mineirão, Felipão gabou-se do pífio trabalho na Copa do Mundo de 2014. Sofreu diante do México, do Chile e da Colômbia e teve todos os seus conceitos ultrapassados expostos ao mundo em 30 minutos. Ainda assim, não se arrependeu de nada. “Minha dívida? Não tenho dívida. Fiz o meu trabalho como sempre faço em qualquer lugar. Fiz aquilo que eu achei que era o mais correto e o melhor. Da forma como trabalhamos, nós tivemos apenas uma derrota. De um ano e meio para cá, essa foi a terceira derrota. Foi horrível pelo resultado, 7 x 1. Não é dívida e nem crédito. Em 2002, nós ganhamos. Agora, nós perdemos”, disse.

Rússia 2018

Felipão não teve humildade sequer para aceitar que o futebol brasileiro precisa se repensar. “Por quê? Por que perdemos um jogo hoje (ontem)? Essa equipe terá 12, 13 jogadores na próxima Copa, em 2018. É um caminho que está sendo feito. É a pior derrota do mundo, mas é um caminho que temos que aprender com isso tudo”, desconversou.

Limitado para fazer o Brasil jogar no mínimo como Gana, que empatou por 2 x 2 com a Alemanha, ou Argélia, derrotada por 2 x 1 na prorrogação, Felipão não aceitou as críticas nem sequer sobre o time escalado ontem. “Não me arrependo. Não é assunto para conversar agora. Foi um resultado. Vou me arrepender do quê? Tivemos oportunidades. Imaginava que, com a volta do Oscar, do Hulk e do Bernard, nós tivéssemos como fechar o meio de campo. Até a hora do primeiro gol, tudo estava organizado. Após o gol, o nosso time ficou desorganizado e ficamos em pânico. As coisas foram acontecendo para eles e dando errado para nós. A escolha é o técnico quem faz e ele precisa arcar com as consequências”, afirmou.

Na única resposta em que disse o óbvio ululante, Felipão deve ter sido beliscado por alguém e admitiu. “Provavelmente tenha sido a pior derrota da minha carreira. Eu perdi outros jogos. Quando se perde de um, de quatro ou de cinco é sempre igual porque fica o sentimento de não ter conseguido mudar o panorama do jogo. Se pensar na minha vida como técnico, como jogador, foi o pior dia da minha vida. Mas continua a vida. Vou ser lembrado por ter perdido por 7 x 1. Mas era um risco que eu sabia que eu corria. Os riscos que nós assumirmos, nós temos que assimilar e seguir em frente a nossa vida. É o que eu vou fazer.”

Fonte: Diário de PE
Blog Casinhas Agreste
 www.casinhasagreste.com.br


 

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