Da redação:
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Desde o início do ano focada em discussões sobre racismo e direitos dos homossexuais, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados foi palco nesta terça-feira (4) de críticas contra o Governo Federal pela campanha organizada pelo Ministério da Saúde para reduzir o estigma da prostituição.
O deputado João Campos (PSDB-GO), integrante da bancada evangélica, foi quem iniciou o debate sobre o assunto, cobrando da presidente Dilma Rousseff (PT) a promessa de campanha de não "patrocinar" assuntos polêmicos.
"Ela assumiu publicamente o compromisso de que, se eleita, o seu governo não tomaria nenhuma iniciativa e não é isso que vem acontecendo [...]. Se esta campanha se justificasse, ainda assim seria discriminatória pelo chamamento da campanha de que só mulher pratica a prostituição. [...] Este governo não presa valores, especialmente os valores de família que são a base da sociedade. O Brasil não seria o que é sem os valores de família", criticou João Campos.
A campanha a qual o deputado se refere é "Eu sou feliz sendo prostituta", promovida pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do ministério em função do Dia Internacional das Prostitutas, comemorado no último domingo (2).
"Esta comissão e este Parlamento devem se posicionar contra qualquer tipo de apologias às práticas que não são adequadas a sua defesa pelo Estado brasileiro, ainda que a prática da prostituição não seja crime, o que o governo faz através de uma campanha midiática é apologia ao crime, à prostituição", avaliou o deputado Marcos Rogério (PDT-RO).
Por fim, os deputados decidiram encaminhar um pedido de informação ao ministério sobre o quanto foi gasto com a campanha e qual a finalidade dela.
Magno Martins
Com informações do UOL.
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