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União Europeia fecha espaço aéreo para Rússia e impõe mais sanções

27.2.22

/ por casinhas agreste

União Europeia anuncia novas sanções contra a Rússia
Espaço aéreo será fechado para todos os aviões russos. Ursula Von Der Leyen, presidente da Comissão Europeia, também afirmou que meios de comunicação estatais russos também serão banidos da UE.

A União Europeia anunciou neste domingo (27) o fechamento do espaço aéreo para todos os aviões russos, inclusive jatos privados. Também deve banir a mídia do Kremlin e impor um novo pacote de sanções ao governo de Belarus.

"Primeiro, estamos fechando o espaço aéreo da UE para aeronaves de propriedade russa, registradas na Rússia ou controladas pela Rússia. Eles não poderão pousar, decolar ou sobrevoar o território da UE. Incluindo os jatos particulares dos oligarcas", disse Ursula Von Der Leyen, presidente da Comissão Europeia, em um post no Twitter neste domingo.


"Em segundo lugar, proibiremos a máquina de mídia do Kremlin na UE. As estatais 'Russia Today' e 'Sputnik' e suas subsidiárias não poderão mais espalhar suas mentiras para justificar a guerra de Putin. Estamos desenvolvendo ferramentas para banir sua desinformação tóxica e prejudicial na Europa", anunciou.

"Terceiro, visaremos o outro agressor nesta guerra, o regime de Lukashenko, com um novo pacote de sanções, atingindo seus setores mais importantes. Todas essas medidas vêm em cima do pacote forte apresentado ontem, acordado pelos nossos parceiros internacionais."

Na quinta-feira (24), dia do ínicio dos ataques russos à Ucrânia, a União Europeia já havia anunciado sanções contra bancos, empresas estatais e setores de energia e transporte da Rússia. Entre as medidas, estavam banir a venda de aeronaves e equipamentos para as linhas aéreas russas e limitar o acesso da Rússia a tecnologias cruciais, como semicondutores e softwares de ponta.

Nos dias seguintes, outros países também anunciaram sanções aos russos, como os Estados Unidos e o Reino Unido.

Envio de armas para a Ucrânia
Os países da União Europeia começaram a entregar quantidades "significativas" de armas à Ucrânia para ajudá-la a se defender contra a invasão lançada pela Rússia, informaram neste domingo várias autoridades europeias.

As entregas aconteceram no sábado e outras serão feitas neste domingo. Elas são "significativas e permitirão que os ucranianos se defendam", disse uma das fontes.

Armas nucleares russas em alerta
Ainda neste domingo, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, deu ordem para que o comando de seu país coloque as armas nucleares de represália em posição de alerta grave, depois de ouvir declarações que considerou agressivas de representantes dos países que fazem parte da Otan.

"Como vocês podem ver, países do Ocidente não só tomam medidas não amistosas contra nós na dimensão econômica —eu me refiro às sanções que todos conhecem bem e também aos principais dirigentes que lideram a Otan que se permitem fazer declarações agressivas em relação ao nosso país", ele afirmou na TV estatal.

Reação internacional contra a Rússia
Finlândia, Dinamarca e Bélgica fecharão espaço aéreo a aviões russos — medidas similares foram adotadas por países como Alemanha, Bulgária, Estônia, Polônia e República Checa;
SpaceX ativa serviço de Internet Starlink na Ucrânia — Elon Musk anunciou que empresa está enviando equipamentos para o país a pedido dos ucranianos;
Google, Facebook e Youtube suspendem monetização da imprensa estatal russa em suas plataformas;
Federação Internacional de Judô suspendeu Putin como presidente honorário — Putin é 8º dan, um dos mais níveis mais altos do judô.
O que Putin quer?
Como descreveu a colunista Sandra Cohen em seu blog no g1, "Putin não deseja ter uma democracia pró-ocidental perto de sua órbita de influência, que possa inspirar os russos".

Há algum tempo que a Rússia resiste aos movimentos da Ucrânia de aproximação com instituições europeias, tanto a Otan como a União Europeia. A principal demanda do Kremlin é para que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se tornará membro da Otan, a aliança militar criada pelos Estados Unidos em 1949, durante a Guerra Fria, e que reúne 30 países.

Em 2008, a Otan disse que a Ucrânia e a Geórgia, ambas ex-repúblicas soviéticas, poderiam se unir à organização, mas sem dar detalhes de quando ou como isso poderia acontecer. Para Putin, a menção foi uma ameaça à Rússia.

No ano passado, o presidente russo escreveu um longo artigo descrevendo russos e ucranianos como "uma nação". Ele descreveu o colapso da União Soviética, em dezembro de 1991, como a "desintegração da Rússia histórica" e considera que os atuais líderes ucranianos estão implementando um "projeto anti-Rússia".

Putin também argumentou que, se a Ucrânia entrar na Otan, a aliança pode tentar recapturar a Crimeia.

G1

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