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GUERRA: Rússia ataca a Ucrânia na madrugada desta quinta-feira (24)

24.2.22

/ por casinhas agreste

Mapa mostra locais da Ucrânia que foram bombardeados pela Rússia
Invasão russa não se limitou a região de conflito no leste ucraniano. Pelo menos 10 cidades foram bombardeadas, entre elas a capital Kiev.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação no leste da Ucrânia na noite desta quarta-feira (23), horário em Brasília. No entanto, o ataque foi além da região de Donbass e diversas cidades ao longo de toda a fronteira ucraniana foram bombardeadas.
Exército da Ucrânia está respondendo a ataques russos, diz presidente Volodymyr Zelensky; pelo menos 50 soldados russos teriam morrido
Militares da Ucrânia afirmaram mortes ocorreram na região de Luhansk, destruíram 4 tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e que derrubaram 6 aeronaves russas
Os militares da Ucrânia estão respondendo aos ataques da Rússia no sul e no norte do país, e já há perdas entre os russos, disse o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em um pronunciamento televisionado nesta quinta-feira (24), após a invasão russa.

Mais cedo, os militares da Ucrânia afirmaram que mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk, destruíram 4 tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e que derrubaram 6 aeronaves russas, também no leste do país, de acordo com a agência Reuters.
Veja abaixo no mapa as regiões atingidas:

Mapa mostra locais da Ucrânia que foram bombardeados em primeiro ataque feito pela Rússia — Foto: Arte g1

Mapa mostra locais da Ucrânia que foram bombardeados em primeiro ataque feito pela Rússia — Foto: Arte g1


Ucrânia: invasão russa não se limita à região de Donbass
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Ucrânia: invasão russa não se limita à região de Donbass

Prédio atingido por bombas na cidade de Chuhuiv, na região de Kharkiv, na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Divulgação/Serviço de Emergência da Ucrânia/Reuters

Prédio atingido por bombas na cidade de Chuhuiv, na região de Kharkiv, na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Divulgação/Serviço de Emergência da Ucrânia/Reuters

Fumaça sobe de um aeroporto militar em Chuhuiv, perto de Kharkiv, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Aris Messinis/AFP

Fumaça sobe de um aeroporto militar em Chuhuiv, perto de Kharkiv, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Aris Messinis/AFP

Volodymyr Zelensky em imagem de 22 de fevereiro de 2022 — Foto: Reprodução/Facebook/Volodymyr Zelensky

Volodymyr Zelensky em imagem de 22 de fevereiro de 2022 — Foto: Reprodução/Facebook/Volodymyr Zelensky

Zelensky afirmou que armas já estão sendo distribuídas entre os cidadãos ucranianos, e pediu para que as pessoas que se consideram aptas a “defender a Ucrânia” procurem os centros do exército nas cidades.

  • Zelensky: Ucrânia não vai entregar sua liberdade
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Zelensky: Ucrânia não vai entregar sua liberdade

    O presidente do país também pediu que as pessoas doem sangue.

    “A Ucrânia não vai entregar sua liberdade e seu direito de viver em sua própria terra. A Rússia tacou o nosso país do mesmo jeito que a Alemanha fez no início da segunda guerra. A Federação Russa entrou no caminho do mal.”

    Ele afirmou também que a Ucrânia cortou laços diplomáticos com a Rússia.

    No centro de Kiev, na Ucrânia, pessoas fazem fila para se voluntariar em um batalhão iniciado por um grupo de extrema direita, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Sergei Supinsky / AFP

    No centro de Kiev, na Ucrânia, pessoas fazem fila para se voluntariar em um batalhão iniciado por um grupo de extrema direita, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Sergei Supinsky / AFP

    Ele então fez um pedido aos cidadãos russos. Ele pediu protestos na Rússia contra a guerra. “Cidadãos russos, vocês, hoje, vão escolher o caminho que vão seguir; todos que estão na Rússia e têm consciência, vão protestar, se manifestar contra a guerra com a Ucrânia” disse ele.

    Nota de Zelensky

    A primeira reação de Zenlensky após a invasão foi divulgar uma mensagem pedindo calma e informando que está adotando lei marcial (quando regras militares substituem as leis civis comuns de um país). Veja abaixo a nota

    “Caros cidadãos ucranianos, esta manhã o presidente Putin anunciou uma operação militar especial em Donbass. A Rússia realizou ataques contra nossa infraestrutura militar e nossos guardas de fronteira. Ouviram-se explosões em muitas cidades da Ucrânia."

    Tanques do exército da Ucrânia após a invasão da Rússia, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Stringer/Reuters

    Tanques do exército da Ucrânia após a invasão da Rússia, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Stringer/Reuters

    Invasão russa

    A Rússia iniciou, na madrugada desta quinta-feira (24) uma ampla operação militar para invadir a Ucrânia. Há imagens de explosões e movimentações de tanques em diferentes cidades ucranianas. Putin disse às forças ucranianas que deponham as armas e voltem para casa.
    “Quem tentar interferir, ou ainda mais, criar ameaças para o nosso país e nosso povo, deve saber que a resposta da Rússia será imediata e levará a consequências como nunca antes experimentado na história”, afirmou o presidente russo, Vladimir Putin.

    Baixas entre os ucranianos

    O número oficial de soldados ucranianos mortos na invasão russa que começou nesta quinta-feira (24) subiu para cinco, informou o ministério do Interior.



    Um militar da defesa aérea morreu na região de Zaporiyia, no sul do país, e quatro guardas de fronteira morreram em várias localidades da região de Kherson, também no sul do país, segundo o ministério.



    Tanques entram na cidade de Mariupol, na Ucrânia, após Putin ordenar uma invasão do país — Foto: Reuters/Carlos Barria

    Tanques entram na cidade de Mariupol, na Ucrânia, após Putin ordenar uma invasão do país — Foto: Reuters/Carlos Barria

    Rússia é um dos países que mais investe em avanços tecnológicos militares. Confira abaixo algumas das armas e tropas que o exército russo tem a sua disposição para combate:

    Infográfico mostra as principais armas russas para combate — Foto: Arte g1

    Infográfico mostra as principais armas russas para combate — Foto: Arte g1

    Além dessas armas, o exército da Rússia começou em 2021 a produção em massa do tanque T-14 Armata. O veículo é um dos mais tecnológicos do mundo, ele tem mais adaptabilidade ao terreno, mísseis mais potentes e maior alcance do que seu anterior o T-90, além de poder chegar a até 90 km/h.

    Tanque T-14 Armata durante o ensaio de um desfile em 2016 — Foto: Vitaly V. Kuzmin / Arquivo pessoal

    Tanque T-14 Armata durante o ensaio de um desfile em 2016 — Foto: Vitaly V. Kuzmin / Arquivo pessoal

    Ele contém uma torre não tripulada que se ativa por controle remoto, enquanto a tripulação permanece protegida por uma cápsula blindada. A expectativa é de que o modelo se atualize para que não seja mais preciso a presença de tripulantes.

    Rússia x Ucrânia

    O poderio militar russo é muito superior ao ucraniano, apesar do apoio de aliados estrangeiros. Compare os arsenais dos dois países.

    Forças de Ucrânia e Rússia — Foto: g1

    Forças de Ucrânia e Rússia — Foto: g1

    Capacidade nuclear

    Rússia não é apenas uma grande potência nos combates terrestres, mas também uma especialista em armas nucleares.

    Sarmat, ou 'Satan 2', foi anunciado pela Rússia como uma arma 'invencível' — Foto: Russian Defense Ministry Press Service via AP

    Sarmat, ou 'Satan 2', foi anunciado pela Rússia como uma arma 'invencível' — Foto: Russian Defense Ministry Press Service via AP

    Segundo uma pesquisa do Instituto Internacional da Paz de Estocolmo (SIPRI) realizada em 2019, os russos possuem mais de 6 mil ogivas nucleares. Com isso, eles se tornam o maior país, numericamente, em armamentos nucleares.

    Esse número ainda pode ser menor do que o total verdadeiro, uma vez que os países dificultam o acesso a essas estatísticas.

    Ucrânia, por outro lado, não dispõe de armamentos nucleares. Durante o período em que o país ainda fazia parte da União Soviética, boa parte desse arsenal atômico era armazenado por Kiev.

    Pouco tempo depois do fim da URSS, porém, o governo local devolveu os armamentos a Moscou.


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