Decisão foi anunciada pelo secretário de Educação, Marcelo Barros, em coletiva nesta quinta-feira (11). Flexibilização começa a valer na próxima terça (16).
Escola Santos Dumont, em Boa Viagem - Foto: Arthur Mota / Folha de Pernambuco
Com os números de casos, internamentos e mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em estabilidade, o Governo de Pernambuco decidiu avançar na flexibilização dos protocolos na educação. A partir da próxima terça-feira (16), as escolas no Estado, sendo elas públicas ou particulares, não terão mais que manter uma distância mínima entre as carteiras nas salas de aula. A liberação vale para todos os níveis, da Educação Infantil ao Ensino Superior.
Dessa forma, as instituições de ensino poderão receber todo o quadro de alunos, sem a obrigatoriedade de fazer rodízio entre os modelos presencial e remoto. No entanto, os pais que ainda não quiserem mandar os filhos ao colégio continuam tendo a opção do formato on-line.
O anúncio foi feito nesta quinta (11) pelo secretário estadual de Educação, Marcelo Barros, durante coletiva de imprensa no Palácio do Campo das Princesas, no Recife.
Leia também
• Anvisa e empresários discutem protocolos para retomada de cruzeiros• Secretaria de Educação e Esportes abre 8 mil vagas para 26 cursos técnicos no Estado• Aferição de temperatura na entrada de estabelecimentos deixa de ser obrigatória• Em nova previsão, Ministério da Saúde deve divulgar protocolo de flexibilização do uso de máscaras
De acordo com o secretário, a flexibilização decorre do avanço na vacinação dos estudantes nas escolas. A expectativa é de que, até o fim de novembro, toda a população de 12 a 17 anos esteja imunizada.
Atualmente, 60% dos jovens fizeram, pelo menos, a primeira aplicação, e quase 100% dos profissionais da educação estão completamente vacinados.
“Todos esses dados são analisados diariamente pelo Comitê de Enfrentamento à Covid-19, que observou o cenário de mais segurança para que nós pudéssemos avançar nos protocolos utilizados nas escolas pernambucanas”, declarou o secretário Marcelo Barros, acrescentando que as outras ações de prevenção continuam sendo obrigatórias.
“O uso de máscaras e a higienização das mãos seguem de extrema importância neste momento. Além disso, caso algum estudante ou profissional apresente qualquer sintoma [gripal], deve ser afastado da escola”, informou.
Apesar da permissão para o retorno total, a opção pelas aulas on-line continuará à disposição dos pais e alunos que preferirem não voltar ao presencial. “O ensino remoto já se incorporou à metodologia pedagógica e não vai acabar. Na verdade, ele vai ser complementar ao ensino presencial”, disse o secretário.
Folha PE
Nenhum comentário
Postar um comentário