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Ex- Policial Militar ameaça de morte Ministro do STF mas acaba preso pela Polícia Federal

6.9.21

/ por casinhas agreste

Na véspera de protestos, Supremo e PF apertam o cerco a bolsonaristas
Ministro determinou a prisão de duas pessoas por ameaça e o cumprimento de busca e apreensão em endereços ligado a prefeito gaúcho e à Aprosoja


Faltando um dia para as manifestações de 7 de Setembro em favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partid0), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, fechou o cerco contra suspeitos de promoverem atos antidemocráticos e mandou prender preventivamente o ex-policial militar Cassio Rodrigues Costa Souza, suspeito de ameaçá-lo de morte.

A prisão foi pedida pela Procuradoria-Geral da República no curso do inquérito aberto para apurar a convocação da população para manifestações violentas no feriado de 7 de Setembro — entre os investigados estão o deputado federal Otoni de Paula e o cantor Sérgio Reis e o caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, ‘‘Zé Trovão”, considerado foragido.


Ao STF, a PGR relatou três mensagens atribuídas ao ex-policial, de Minas Gerais, com ameaças a Moraes em uma rede social: “acabou a paz, Morte ao Careca do STF e a toda sua família!”; “Morra Careca Filha da P., terça-feira vamos te matar e toda sua família seu vagabundo”; “Saia na rua terça-feira fez se você é homem, advogadinho de merda do PCC, advogado de cu é rola fdp, vou te dar um tiro de 762 no seu focinho e acabar com sua família”.

Moraes também decretou a prisão de Márcio Giovani Niquelate, de Santa Catarina, que se apresenta nas redes sociais como Professor Marcio e a quem foi atribuída as seguintes mensagens divulgada em um vídeo: “A partir de hoje, nós temos um grupamento no Brasil que nós vamos caçar ministros em qualquer lugar que eles estejam”, diz. “Não vou falar agora quem é, pode me torturar, mas tem um empresário grande que está oferecendo uma grana federal pela cabeça do Alexandre de Moraes. Vivo ou morto querem trazer ele’”, continua.


“Tais mensagens, além de ultrapassarem todo e qualquer limite que possa vir a ser conferido ao exercício constitucional da liberdade de expressão, possuem nítidos contornos criminosos, colocando em risco não apenas a regularidade da atuação das instituições democráticas, em especial o Poder Judiciário, mas também a vida de sua excelência e familiares”, argumentou a PGR.

O ministro também determinou o cumprimento de mandados de busca e apreensão em qualquer endereço vinculado a Gilmar João Alba, de Cerro Grande do Sul (RS), flagrado com 505.000 reais no Aeroporto de Congonhas — a suspeita é que o dinheiro serviria para financiar os protestos do feriado; ele nega.


Outras duas decisões miram a Aprosoja, cujo presidente Antonio Galvané investigado por organizar e financiar atos golpistas no Feriado de Independência. Além de mandados de busca e apreensão em endereços da entidade no Mato Grosso e em Brasília, o ministro determinou o bloqueio das contas e a identificação de todas as transações bancárias acima de 10.000 reais.

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