A prefeitura de Surubim comprou, neste sábado (22.05), 35 cilindros de oxigênio para tentar evitar o colapso no atendimentos aos pacientes da Covid-19, a exemplo do drama que ocorreu em Manaus.
Lá, durante uma alta nos casos, a falta de oxigênio gerou imagens que chocaram o país: pacientes agonizando até a morte com falta de ar e parentes desesperados em busca de comprar, cilindros de oxigênio nas empresas fornecedoras.
Aqui, as imagens do vídeo e fotos que circulam nos grupos de aplicativos, com veículos da prefeitura indo buscar oxigênio para garantir atendimento aos pacientes infectados pelo novo corona vírus, de certa forma, não deixam de ser bem alarmantes. Estamos ou não em um estágio sério da pandemia?
No Agreste pernambucano, os casos de Covid-19 estão em alta, o que motivou o governo do estado e cidades da região a tomaram medidas mais restritivas.
Em Surubim, como mostrou reportagem do blog, dos 23 leitos de retaguarda para tratamento da pandemia, montados no Estefânia Farias, 18 estão ocupados e os "outros cinco não estão ocupados por questão de segurança, pois há "restrição de oxigênio". Para admitir um paciente, só se um interno tiver alta médica.Nossa reportagem apurou que foram investidos R$ 75 mil na compra dos 35 cilindros, sem o gás médico, por meiode compra direta, em uma distribuidora no Recife.
Os cilindros cheios, trazidos pelos veículos do município chegaram no final desta tarde. Eles vão ficar estocados na Upa do Coqueiro.
Quando o oxigênio dos 35 cilindros for utilizado, a prefeitura vai novamente com a frota a um distribuidor e faz a troca dos cilindros vazios por cheios.
Atualmente, um fornecedor local compra da fábrica e repassa para o município.
A prefeitura realizou a compra dos 35 cilindros para não depender apenas de um fornecedor. Os cilindros serão disponibilizados para os pacientes atendidos pela Upa do Coqueiro e no Estefânia Farias.
Neste final de semana, devem ocorrer reuniões para traçar a estratégia de uso do oxigênio e monitorar a demanda, e preparar o Estefânia para atender com 100% da capacidade, ou até mesmo avaliar se uma cidade de 65 mil habitantes a exemplo de Surubim, precisará de mais do que os atuais 23 leitos para tratamento da Covid-19.
Fotos: reprodução / WhatsApp.
Da Redação, Alberico Cassiano.
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