A central emergencial de oxigênio, montada no Recife pelo Governo de Pernambuco, começou a fornecer oxigênio para garantir o abastecimento das unidades de saúde do interior do estado que atendem pacientes com a covid-19.
Neste sábado (29), o governador Paulo Câmara (PSB) comandou reunião do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 e supervisionou o primeiro dia de funcionamento do serviço emergencial.
Para acessar a central, os municípios preenchem um formulário da Secretaria Estadual de Saúde com os números de leitos do serviço de saúde, consumo médio de oxigênio, tempo estimado para esgotamento da capacidade e do próximo fornecimento regular e a necessidade de cilindros.
“Passamos este sábado, 29 de maio de 2021, acompanhando a situação do abastecimento de oxigênio das unidades municipais de saúde do interior. Definimos, juntamente com os municípios, os critérios para a obtenção do oxigênio emergencial e o envasamento e entrega já iniciado na central montada aqui no Recife”, disse Paulo Câmara.
Até o momento, 65 municípios já solicitaram o apoio do Governo do Estado, com necessidade de 1,3 mil cilindros. Ao todo, a central emergencial está disponibilizando, nestes primeiros dias, 30 mil metros cúbicos de oxigênio para as redes municipais de saúde – quantitativo suficiente para abastecer até três mil cilindros de 10 metros cúbicos – com uma capacidade de abastecimento de 80 cilindros por hora.
“A questão central dessa dificuldade no interior diz respeito a problemas com fornecedores menores, que atendem aos municípios”, afirmou o secretário estadual de Saúde, André Longo.
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