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Brasil vence Itália e avança em terceiro às oitavas da Copa

19.6.19

/ por casinhas agreste

Marta, de pênalti, marcou o único gol do jogo que garantiu a classificação da seleção verde-amarela

Por: Folhapress

Marta comemora com companheiras gol do Brasil
Foto: Denis Charlet/AFP
O Brasil garantiu nesta terça (18) sua vaga para as oitavas de final da Copa do Mundo feminina 2019. Em jogo no Stade du Hainaut, em Valenciennes (França), pela terceira rodada do Grupo C, a equipe do técnico Oswaldo Alvarez derrotou a Itália por 1x0, graças a um gol de pênalti de Marta no segundo tempo. Assim, chegou a seis pontos em três jogos.

Em partida simultânea na cidade de Grenoble, a Austrália venceu a Jamaica por 4 a 1, graças a quatro gols de Sam Kerr. Assim, italianas, australianas e brasileiras fecharam a primeira fase com seis pontos cada. A Itália assegurou a liderança do grupo com saldo de gols de +5. Austrália e Brasil empataram também no critério (+3), mas as australianas levaram vantagem nos gols marcados (8 a 6); assim, as brasileiras avançaram à próxima fase como as terceiras colocadas. Entre as terceiras, o Brasil já garantiu a melhor campanha.

A MELHOR: DEBINHA
A camisa 9 não marcou, mas foi responsável por bons momentos do ataque do Brasil. No primeiro tempo, quase marcou um belo gol de letra. Após o intervalo, sofreu o pênalti que deu origem ao gol de pênalti marcado por Marta.

PIOR, LETÍCIA DEU MUITOS ESPAÇOS
Na lateral direita do Brasil, Letícia deu muitos espaços para que a Itália avançasse pela esquerda, principalmente no primeiro tempo. Na etapa final, foi menos exigida, mas acabou substituída para dar lugar a Poliana no setor.

ANDRESSINHA NÃO COMPLICOU
Escalada na vaga da suspensa Formiga, a camisa 17 teve grande chance no começo do segundo tempo, quando acertou uma cobrança de falta no travessão. Bem no apoio, ela também não complicou nas funções defensivas.

ITALIANAS PERDEM INVENCIBILIDADE
A Itália não perdia um jogo de Copa feminina desde 1999, na edição dos Estados Unidos. Curiosamente, o algoz daquele jogo de fase de grupos foi o próprio Brasil, que tinha em campo atletas como Sissi e Formiga. A primeira está aposentada, e a segunda não pôde jogar hoje por suspensão. Porém, vale dizer que as italianas passaram 20 anos sem disputar o Mundial: depois de 1999, só voltaram em 2019.

DEBINHA TENTA GOL DE LETRA
Embora o Brasil tenha começado o jogo propondo jogo no ataque, a primeira boa chance veio com a Itália: aos 4 minutos, Bonansea recebeu na esquerda em contra-ataque, limpou a marcação na entrada da área e bateu rasteiro - a goleira Bárbara caiu para a direita e espalmou. No entanto, o Brasil quase chegou ao gol com categoria aos 17: após escanteio cobrado pela direita por Marta, Debinha tentou de letra e só não fez porque a goleira Giuliani tirou em cima da linha.

BRASIL COMEÇA OCUPANDO O ATAQUE
A Itália tentava chances em velocidade, mas o Brasil oferecia perigo nas bolas alçadas na área. Aos 21 minutos do primeiro tempo, Thaísa lançou pela esquerda e Debinha arrumou de cabeça, mas Cristiane acabou bloqueada pela marcação e não chegou. Um minuto depois, a zaga italiana afastou o cruzamento de Andressinha, mas Debinha aproveitou e bateu - para fora.

ITÁLIA MARCA, MAS ARBITRAGEM INVALIDA O GOL
Aos 28 minutos, Girelli recebeu na área, driblou Letícia com um toque no ar e, sem deixar cair, mandou para as redes. A arbitragem, porém, marcou impedimento da camisa 10 da Itália após desvio de cabeça de Galli na origem do lance. De quebra, aos 39 minutos, as italianas tiveram mais uma boa chance: após cruzamento de Guagni pela direita, Bonansea apareceu na área e escorou; Bárbara defendeu para frente no reflexo, e a defesa completou afastando.

BOAS CHANCES NO 2º TEMPO
Embora as duas seleções se equivalessem no começo da segunda etapa, foi o Brasil de novo quem primeiro assustou: aos 6 minutos, em cobrança de falta da entrada da área, Andressinha acertou o travessão. Depois, aos 10, Kathellen cabeceou cruzado após a bola levantada pela esquerda e mandou rente à trave. E não foi só. Aos 20 minutos, Ludmila foi à linha de fundo pela direita e cruzou; Bia Zaneratto, que havia acabado de entrar na vaga de Cristiane, desviou com o lado de fora do pé e mandou com perigo para fora. Quatro minutos depois, Marta colocou a bola por cima e Debinha bateu pela esquerda, parando na goleira Giuliani.

MARTA FAZ 1 A 0 EM PÊNALTI HISTÓRICO
Aos 26 minutos, Debinha entrou na área, tentou passar por Linari e foi derrubada. Pênalti, que Marta bateu aos 28 e converteu. Com o gol, a camisa 10 chegou a 17 gols em Copas do Mundo e se tornou a maior artilheira da história do torneio, tanto entre homens quanto entre mulheres. Foi o gol da vitória.

BURACO NO MEIO-CAMPO DO BRASIL
Sem Formiga e Andressa Alves, o meio-campo brasileiro sofreu, especialmente no primeiro tempo. Quando Andressinha e Thaisa saíam de suas posições iniciais (ora para proteger a defesa, ora para construir jogadas no ataque), a intermediária da seleção se transformava em um buraco. Na etapa inicial, não foi raro ver as laterais Leticia e Tamires cortando o jogo para o meio após não encontrarem companheiras livres. Enquanto isso, houve momentos em que Debinha, Cristiane, Ludmila e Marta formaram uma linha de ataque. No segundo tempo, a Itália pressionou menos.

BRASIL
Bárbara; Letícia (Poliana), Kathellen, Mônica e Tamires; Thaisa, Andressinha, Marta (Luana); Ludmila, Cristiane (Bia Zaneratto) e Debinha. T.: Oswaldo Alvarez
ITÁLIA
Laura Giuliani; Alia Guagni, Sara Gama, Elena Linari e Elisa Bartoli (Lisa Boattin); Aurora Galli, Manuela Giugliano e Valentina Cernoia; Valentina Giacinti (Valentina Bergamaschi), Cristiana Girelli (Ilaria Mauro) e Barbara Bonansea. T.: Milena Bertolini

Local: Stade du Hainaut, em Valenciennes (FRA)
Árbitra: Lucila Venegas (MEX)
Assistentes: Mayte Chavez (MEX) e Enedina Caudillo (MEX)
Cartões amarelos: Letícia e Kathellen; Elisa Bartoli
Gols: Marta, aos 28min do segundo tempo (BRA)

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