Responsável pelos casos da Lava-Jato em 1ª instância até o começo do mês, Moro pediu exoneração do cargo. No entanto, continua sendo alvo de processos disciplinares no conselho
Correio Braziliense
(Foto: Rafael Carvalho/Governo de Transição
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai avaliar no próximo dia 11 de dezembro como fica a situação dos processos disciplinares movidos conta o ex-juiz Sérgio Moro quando ele conduzia as ações da Lava-Jato em 1ª Instância. O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, solicitou que o assunto fosse incluído na pauta do órgão.Quer receber notícias diariamente? Curta a nossa página
Havia uma audiência marcada para 06 de dezembro, para julgar a atuação dele no episódio que envolveu o habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, Moro questionou a realização da audiência, já que ele pediu exoneração do cargo de magistrado. Ele foi indicado, pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, para assumir o Ministério da Justiça, na próxima gestão do Executivo.
Além de Moro, ações disciplinares foram instauradas contra os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), Rogério Favreto, João Gebran Neto e Thompson Flores Lenz, que também atuaram no caso do pedido de soltura do ex-presidente.
Na ocasião, uma série de reviravoltas causou tensão no Judiciário. O caso teve início após Favreto determinar a soltura do petista, e ser contrariado por decisões dos demais desembargadores e manifestações contrária a liberdade de Lula por parte de Moro.
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