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Posto de combustível BR Avenida Zeferino de Paula - centro da cidade Foto: Google Maps |
A cidade de Aroeiras, cidade situada no Agreste da Paraíba, sentiu os efeitos da greve dos caminhoneiros durante os últimos dez dias, as principais atividades que movimentam a cidade, praticamente pararam durante todo o período da greve. Para ser uma ideia, a população depende de um único posto de combustível que fica no centro da cidade. Outro posto que fica no limite de Gado Bravo, com o trevo de Aroeiras, permanece sem combustível no mesmo período.
Em Aroeiras, há um posto que fica no centro da cidade, atende dezenas de moradores diariamente. Mais com a greve dos caminhoneiros, o posto está praticamente fechado, o que aumentou ainda mais a ansiedade dos moradores com a falta da gasolina do diesel, e do etanol. Alguns condutores tiveram que arriscar comprando combustível por preços abusivos em torno de R$ 10, 15, ou até R$ 20 reais o litro, claro, "se encontrasse alguém para vender". Disse um morador. Alguns serviços públicos foram suspensos, como aulas, coleta de lixo e transporte de profissionais da área saúde, serviços de emergência mesmo com as dificuldades foram mantidos.
Avenida Zeferino de Paula - centro da cidade Foto: Google Maps
A falta do produto alterou o calendário de atividades dos aroeirenses. Ou seja, a única opção era andar a pés, ou arriscar o pouco de combustível quem tinha ou quem têm em seu veículo. Quem dependia de viagens para Campina Grande por meio de veículo particular, teve que optar por meios mais alternativos e econômico, ou viajar de motocicleta, ou de transporte alternativos ou ônibus. Praticamente não há combustível em Aroeiras, Queimadas, e por último Campina Grande que começa a chegar aos poucos.
Cidades como Umbuzeiro e Gado Bravo também sentiram os efeitos da greve dos caminhoneiros, lá, os serviços públicos também foram afetados, o comércio, as atividades rotineira, algumas foram suspensas. Nas duas cidades também não há combustível há dias.
Mesmo diante da crise do combustível a maioria dos moradores apoiaram a greve dos caminhoneiros.
A greve dos caminhoneiros
A categoria pediu ao governo isenção no imposto sobre o combustível, a greve foi deflagrada há cerca de dez dias, o país parou quando houve a disparada e aumento abusivo no preço sobre o óleo diesel. A greve atingiu diversos setores da economia brasileira. O governo Michel Temer ainda tentou negociar com representantes mais na primeira tentativa não houve êxito.
Na segunda tentativa os caminhoneiros ainda permaneceram em greve. Ainda há focos de protesto no país. Aos poucos algumas atividades começam a normalizar.
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