Medida foi adotada pelo presidente após cerca de 35 mil pessoas se reunirem em manifestação contra ele
Michel Temer quer que as Forças Armadas fiquem em Brasília durante uma semana / Foto: Beto Barata/Presidência da República
Foto: Beto Barata/Presidência da República
JC Online
O presidente Michel Temer decretou, em publicação de edição extra do Diário Oficial da União desta quarta-feira (24), a presença das Forças Armadas em Brasília até a próxima quarta-feira (31), último dia de maio. A decisão foi anunciada pelo ministro da Defesa, Raul Jugnmann (PPS-PE) durante coletiva concedida nesta tarde em meio à manifestação contra o presidente, na capital federal.
A área delimitada para atuação das Forças Armadas será definida pelo Ministério da Justiça. Centrais sindicais e movimentos sociais organizaram para hoje um ato contra as reformas propostas pelo presidente, que é alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por ser flagrado em uma gravação comprometedora do empresário dono da JBS, Joesley Batista.
De acordo com Jungmann, o ato, que tinha sido anunciado como pacifico acabou se transformando em uma manifestação comprometida com atos de vandalismo e ameaça às pessoas, sobretudo servidores públicos.
No decreto assinado por Michel Temer não é informado quantos homens serão empregados na ação que deve proteger principalmente os prédios públicos.
Manifestação
Enquanto os manifestante avançavam em direção ao Congresso, houve o registro de confrontos com policiais. A confusão acabou se generalizando e chegando a incêndio em partes externas dos prédios ministeriais e depredação do patrimônio público. Até o fim da tarde, a secretaria de segurança de Brasília havia confirmado um total de duas pessoas feridas e quatro detidas.
Michel Temer quer que as Forças Armadas fiquem em Brasília durante uma semana / Foto: Beto Barata/Presidência da República
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O presidente Michel Temer decretou, em publicação de edição extra do Diário Oficial da União desta quarta-feira (24), a presença das Forças Armadas em Brasília até a próxima quarta-feira (31), último dia de maio. A decisão foi anunciada pelo ministro da Defesa, Raul Jugnmann (PPS-PE) durante coletiva concedida nesta tarde em meio à manifestação contra o presidente, na capital federal.
A área delimitada para atuação das Forças Armadas será definida pelo Ministério da Justiça. Centrais sindicais e movimentos sociais organizaram para hoje um ato contra as reformas propostas pelo presidente, que é alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por ser flagrado em uma gravação comprometedora do empresário dono da JBS, Joesley Batista.
De acordo com Jungmann, o ato, que tinha sido anunciado como pacifico acabou se transformando em uma manifestação comprometida com atos de vandalismo e ameaça às pessoas, sobretudo servidores públicos.
No decreto assinado por Michel Temer não é informado quantos homens serão empregados na ação que deve proteger principalmente os prédios públicos.
Manifestação
Enquanto os manifestante avançavam em direção ao Congresso, houve o registro de confrontos com policiais. A confusão acabou se generalizando e chegando a incêndio em partes externas dos prédios ministeriais e depredação do patrimônio público. Até o fim da tarde, a secretaria de segurança de Brasília havia confirmado um total de duas pessoas feridas e quatro detidas.
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