Além de propor correções nos salários nos meses de maio de 2017 e abril e dezembro de 2018, a lei nivela os salários dos militares com a Polícia Civil. De acordo com o governo do estado, o reajuste representa um acréscimo de R$ 303 milhões na folha de pagamento de 2017.
Ainda segundo a administração estadual, a PM e o Corpo de Bombeiros receberam um aumento médio de 20% em 2015 e em 2016, devido a uma política que tem como objetivo diminuir a diferença de soldos entre oficiais e praças.
Apesar de o governador alegar que a proposta atende às reivindicações da categoria, os profissionais têm demonstrado, por meio de manifestações, o descontentamento com o percentual oferecido pelo estado. Atuando em Operação Padrão desde dezembro de 2017, os profissionais alegam que os valores não atendem aos anseios da tropa e ainda se queixam de más condições de trabalho.
Durante dois dias de votação na Alepe, os profissionais se reuniram do lado de fora da casa para esperar o desfecho da votação. Na terça (14), dia da votação em primeiro turno, a categoria recebeu a notícia da aprovação do projeto aos gritos de “não vai ter Galo”, sinalizando que a segurança do carnaval de Pernambuco seria comprometida devido aos votos de 32 deputados estaduais, favoráveis à proposta.
G1 PE
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