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Professores estaduais permanecem em greve. MPT fala em assédio moral

24.4.15

/ por casinhas agreste

Trabalhadores relatam ameaças de demissão e cortes de salário, além das más condições de trabalho até mesmo em escolas de referência

Publicação: 24/04/2015 08:14 Atualização: 24/04/2015 11:14
 Professores e estudantes lotaram o auditório da Assembleia Legislativa durante audiência marcada pela Comissão de Cidadania.Foto: Reprodução/ Facebook
Professores e estudantes lotaram o auditório da Assembleia Legislativa durante audiência marcada pela Comissão de Cidadania.Foto: Reprodução/ Facebook
Os professores da rede estadual de ensino permanecem em greve em Pernambuco. Na próxima segunda-feira a categoria realiza uma nova assembleia geral para avaliar a paralisação.
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Na tarde desta quinta-feira, professores e estudantes lotaram o auditório da Assembleia Legislativa durante audiência marcada pela Comissão de Cidadania. Trabalhadores expuseram a representantes do Ministério Público Estadual (MPPE) e do Ministério Público do Trabalho (MPT), situações de assédio moral que afirmam estar enfrentando desde a deflagração da greve dos professores, no início do mês. Durante a reunião, profissionais do magistério de diversos municípios relataram ameaças de demissão e de cortes de salário, além das más condições de trabalho até mesmo em escolas de referência.

Na ocasião, o diretor de Assuntos Educacionais do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), Heleno Araújo, repudiou a portaria emitida pelo Governo Estadual que determina a transferência de 15 professores em greve.
Para a procuradora do Ministério Público do Trabalho Melícia Mesel, os casos apresentados configuram situações de assédio moral. Já o promotor do Ministério Público de Pernambuco Marco Aurélio Farias afirmou que algumas situações podem ser enquadradas também como assédio institucional, ainda não contemplado no direito brasileiro. Essa hipótese ocorre quando a instituição não oferece meios como equipamentos e conhecimento para que o funcionário desempenhe adequadamente sua função, levando o trabalhador a um sofrimento intenso.

O presidente da Comissão de Cidadania, deputado Edilson Silva, do PSOL, afirmou que vai encaminhar os áudios dos relatos apresentados na audiência ao Ministério Público, para que seja aberto um procedimento de investigação. Também participaram da reunião, a vereadora Marília Arraes e os deputados Sílvio Costa Filho, do PTB, e Teresa Leitão, do PT.

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