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Delegado indicia suspeito, um pastor de estuprar cinco crianças em Boqueirão, Paraíba

1.10.14

/ por casinhas agreste

Investigação concluiu que homem abusou de três filhas e duas vizinhas.
Crimes foram confirmados mesmo sem resultado de perícia, diz delegado.
Do G1 PB

Pastor é suspeito de estuprar cinco meninas na Paraíba, entre elas três são suas filhas (Foto: Reprodução / TV Paraíba)
Meninas foram ouvidas pelo delegado em Boqueirão e relataram a violência (Foto: Reprodução / TV Paraíba)
O homem suspeito de estuprar cinco crianças na cidade Boqueirão, no Agreste da Paraíba, foi indiciado pela polícia pelo crime. Cícero Pereira, delegado responsável por conduzir dois inquéritos contra o suspeito, também investigado por posse ilegal de arma, e afirmou nesta quarta-feira (1º) que as investigações confirmaram as denúncias de estupro e posse ilegal de arma. “Não há dúvidas quanto à prática dos crimes”, comentou. De acordo com o delegado, o indiciamento ocorreu com base  na materialização dos crimes, apesar dos resultados dos exames periciais nas vítimas ainda não terem sido divulgados.
A denúncia confirmada pela polícia era de que cinco meninas, sendo três delas filhas do suspeito e as outras duas vizinhas, tinham sido estupradas. O homem foi preso preventivamente há cerca de 20 dias por posse ilegal de arma de fogo. Segundo a polícia, na casa do suspeito foram encontradas duas espingardas. Nesta quarta-feira, o Conselho Tutelar de Boqueirão informou ao G1 que o homem havia sido transferido da cadeia pública da cidade, fato que não foi confirmado pelo delegado do caso, que comentou que não tinha conhecimento da transferência.
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Polícia investiga pastor suspeito de estuprar cinco crianças na Paraíba
Inicialmente, o investigado havia informado ser pastor de uma igreja evangélica, mas na verdade ele trabalhava apenas como caseiro da igreja, fazendo manutenção predial no local. “Ele não execercia nenhuma função de pastor, mas cuidava dos ajustes e reformas do templo. No depoimento, negou as acusações, mas sabemos que ele já tinha respondido por crime anteriormente. Não sabemos por qual crime, pois o processo anterior foi extinto após prescrever, mas não era a primeira vez que era alvo de inquérito policial”, ressaltou Pereira.
Ainda de acordo com o delegado, todas as cinco vítimas foram ouvidas. O delegado contou que as meninas relataram que sofriam ameaças de morte por parte do indiciado para que não contassem os abusos a ninguém. “As meninas eram ameaçadas de morte. Segundo elas, o suspeito ameaçava matar familiares caso elas comentassem com alguma pessoa”, ressaltou.
Apesar de confirmar a transferência do indiciado por estupro da cadeira pública de Boqueirão, o Conselho Tutelar não informou quais foram os motivos e para onde o suspeito foi encaminhado. “Nossa participação no caso foi de ouvir as vítimas e levar as denúncias até a polícia. Também vamos dar apoio psicológico às meninas. Mas não podemos dar detalhes sobre a transferência, pois nossa tarefa no caso não compete a isso”, arrematou o conselheiro tutelar Valdeildo da Costa.
Abusos aconteciam há anos, segundo vítimas
Em entrevista à TV Paraíba, uma das filhas do suspeito, uma adolescente de 16 anos, contou que desde os cinco anos era agredida fisicamente e abusada sexualmente pelo pai. “Uma vez ele tirou a minha roupa e me agrediu porque eu não quis. Daí começou a me ameaçar e me bater”, disse a jovem.
Segundo a adolescente, o pai também abusava das irmãs dela, de 11 e 12 anos. Elas moram em Boqueirão e a jovem disse que quando era mais nova contou à mãe o que acontecia com as três, mas o pai a mandou para o Rio de Janeiro para morar com a avó. “Ele me mandou para o Rio porque eu tinha decidido contar tudo para a polícia. Só que ele me ameaçou logo depois que eu tinha contado para minha mãe. Disse que se alguém mais soubesse ele ia me matar e matar minha mãe”, contou.
A situação das jovens só foi denunciada ao Conselho Tutelar no dia 28 de Agosto deste ano, depois que a mãe de uma outra menina, de oito anos, ouviu da filha que tinha sido tocada pelo homem. A menina tinha saído de casa com as filhas do suspeito para ir ao culto em uma igreja evangélica da cidade. “Ela falou que estava sentada e ele começou mexendo nas pernas dela, alisando, até chegar nas partes íntimas, então apertou”, disse a mãe da criança em entrevista à TV Paraíba. A menina também contou outra situação: “ele pegou no meu rosto, apertou e me fez beijar ele à força”.

Blog Casinhas Agreste
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