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PF encontra provas de corrupção em delegacia que apura Caso Marielle

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4.4.19

Ao menos dois delegados da DH estariam na lista de pagamento da milícia "Escritório do Crime", que tenta obstruir as investigações com agentes infiltradosAo menos oito casos de responsabilidade da DH do Rio estão passando por varredura da PF, entre eles o assassinato de Marielle Franco
Foto: Divulgação
JC Online

A Polícia Federal encontrou provas de que houve atos de corrupção praticados por agendes da Delegacia de Homicídios da Capital (DH) para obstruir as investigações de assassinatos que envolvem milicianos do "Escritório do Crime" e integrantes da máfia do jogo do bicho no Rio de Janeiro. Segundo informações do UOL, ao menos dois delegados estariam na folha de pagamento dos milicianos e recebiam o dinheiro na própria sede da DH, no Rio.

A delegacia é responsável por investigar a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista, Anderson Gomes. Após a conclusão das investigações sobre o assassinato, os policiais federais pretendem focar na apuração da relação que une integrantes do crime organizado e agentes da segurança pública do estado.

Além do caso Marielle, ao menos sete outros inquéritos da DH estão sob análise da PF sob determinação da PGR (Procuradoria-Geral da República), entre eles as investigações sobre as execuções de dois herdeiros de clãs da máfia do jogo do bicho: Hayton Escafura e Myro Garcia, assassinados em 2017. Esses e outros crimes são atribuídos ao "Escritório do Crime".
A varredura nos casos da DH começou a ser realizada após depoimentos de dois delatores ouvidos pela PGR. O ex-PM Orlando Oliveira de Araújo e um homem que sobreviveu a uma tocaia do grupo de matadores de aluguel.

Orlando Curicica - apelido que ganhou em referência ao bairro onde chefiava uma milícia no Rio de Janeiro - afirmou que integrantes do "Escritório" pagavam uma mesada a alguns policiais da DH para que as investigações praticadas pelo grupo não chegassem aos responsáveis pelos crimes. Já o segundo delator disse que há infiltrados entre os agentes que atuam na delegacia especializada.

Polícia prende dois suspeitos de matar Marielle Franco

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12.3.19



Agência Brasil
Ronnie Lessa, apontado como autor dos disparos contra Marielle, e Élcio Queiroz, suspeito de dirigir o carro. Foto: Divulgação/PCERJ
Uma operação conjunta do Ministério Público e da Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu na madrugada de hoje (12) dois suspeitos de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes em 14 de março de 2018. Ronie Lessa é policial militar reformado e Elcio Vieira de Queiroz foi expulso da Polícia Militar.
A polícia e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) chegaram às 4h da manhã desta terça-feira, na casa dos investigados. O policial Lessa mora no condomínio Vivendas da Barra, na Avenida Lúcio Costa, 3.100, por coincidência, o mesmo do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). Não há, porém, nenhuma ligação, a não ser o fato de serem vizinhos.
Segundo o Ministério Público, os dois foram denunciados depois de análises de diversas provas. Lessa teria sido o autor dos disparos de arma de fogo e Elcio, o condutor do veículo usado na execução.
De acordo com o MP, o crime foi planejado nos três meses que antecederam os assassinatos. A principal prova utilizada na investigação saiu da quebra do sigilo dos dados digitais do PM. Ao verificar os arquivos acessados por Lessa pelo celular, antes do crime, armazenados na “nuvem” (dados que ficam guardados em servidor externo e podem ser vistos remotamente), foi descoberto que ele monitorava a agenda de eventos de Marielle, que segundo a investigação, participou de pelo menos uma das agendas pesquisadas pelo suspeito

Operação

Além dos mandados de prisão, a chamada Operação Lume cumpre mandados de busca e apreensão em endereços dos dois acusados, para apreender documentos, telefones celulares, computadores, armas e acessórios.


Na denúncia apresentada à Justiça, o MP também pediu a suspensão da remuneração e do porte de arma de fogo de Lessa, a indenização por danos morais aos familiares das vítimas e a fixação de pensão em favor do filho menor de Anderson até completar 24 anos de idade.

Segundo o MP, o nome da operação é uma referência a uma praça no Centro do Rio, conhecida como Buraco do Lume, onde Marielle desenvolvia um projeto chamado Lume Feminista. No local, ela também costumava se reunir com outros defensores dos direitos humanos e integrantes do seu partido, o PSOL. “Além de significar qualquer tipo de luz ou claridade, a palavra lume compõe a expressão 'trazer a lume', que significa trazer ao conhecimento público, vir à luz”, informa a nota.


As informações são do O Globo


Sangue de Marielle respinga no gabinete de Flávio Bolsonaro, diz Humberto

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23.1.19

Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
    Blog do Jamildo

O líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), comentou nesta terça-feira (22) a prisão do major da Polícia Militar do Rio de Janeiro Ronald Paulo Alves Pereira, suspeito de participar do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e homenageado pelo senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) em 2004. “O sangue de Marielle Franco respinga no seu gabinete”, afirmou o petista pelo Twitter.

“A descoberta da ligação direta entre milicianos do comando do Escritório do Crime, no Rio de Janeiro, e Flávio Bolsonaro é extremamente grave”, disse ainda. “É mais um elemento assombroso nessa história ainda sem explicação”.


 A descoberta da ligação direta entre milicianos do comando do Escritório do Crime, no Rio de Janeiro, e Flávio Bolsonaro é extremamente grave. O sangue de Marielle Franco respinga no seu gabinete. É mais um elemento assombroso nessa história ainda sem explicação.

Treze mandados de prisão são cumpridos nesta terça-feira (22) contra suspeitos de serem milicianos na zona oeste do Rio.

Em dezembro, o general Richard Nunes, então secretário da Segurança Pública do Rio, revelou que Marielle Franco foi morta porque milicianos acreditaram que ela poderia atrapalhar os negócios ligados à grilagem de terras nessa região da cidade. O crime estava sendo planejado desde 2017, segundo Nunes. A vereadora foi assassinada em março do ano passado.


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