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GRATIDÃO: Em clima de despedida, Médica Cubana é homenageada pelo Prefeito de Umbuzeiro, na Paraíba

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22.11.18


O Prefeito Nivaldo Araújo, da cidade de Umbuzeiro, na Paraíba, realizou um evento junto com a equipe para homenagear e despedir da médica cubana Dra. Arletys pelos serviços prestados aquele município paraibano que fica divisa com o Estado de Pernambuco. Segundo o Gestor: "Agradeci a ela o carinho e a atenção com que tratou os umbuzeirenses, e lhe pedi desculpas em nome de meu país que não aprendeu retribuir o amor humano dispensado ao próximo. Boa sorte, Doutora. Muito obrigado". Disse o gestor em sua rede social. 
A despedida aconteceu na última terça feira dia (20).
A declaração do Gestor têm sido aprovada pelos moradores que foram atendidos pelos médicos cubanos nas unidades de saúde de Umbuzeiro. Em outra postagem no Facebook, o Prefeito Nivaldo fortalece a gratidão aos cubanos pelos serviços prestados: 
"Dr. Maikel Dubergel Sanchez e Dra. Arletys Pérez Matamoros, cubanos mais brasileiros do que muitos que aqui nasceram, recebam os agradecimentos e o reconhecimento do povo umbuzeirense pelo Humaníssimo cuidado com a saúde e com a vida desta nossa gente. Serão sempre lembrados como dois anjos cuidadosos em nosso município".Disse o Gestor.
A história do Mais médico no Brasil

O Mais Médicos é um programa lançado em 8 de julho de 2013 pelo Governo Dilma, cujo objetivo é suprir a carência de médicos nos municípios do interior e nas periferias das grandes cidades do Brasil. O programa levou 15 mil médicos para as áreas onde faltam profissionais.O formato da "importação" de médicos de outros países foi alvo de duras críticas de associações representativas da categoria, sociedade civil, estudantes da área da saúde e inclusive do Ministério Público do Trabalho.
 Em 14 de novembro de 2018, Cuba anunciou, por meio de uma nota divulgada pelo Ministério de Saúde local, a saída do programa Mais Médicos. Segundo o governo cubano, a retirada ocorreu devido ao anúncio, feito pelo presidente eleito Jair Bolsonaro, de alterações que seriam realizadas nos termos de cooperação. Tais alterações incluíram o pagamento direto aos profissionais médicos disponibilizados por Cuba (e não por meio da Organização Pan-Americana de Saúde), liberdade e permissão para residir com sua família no Brasil e exigência da revalidação de diplomas no Brasil.

Com a retirada, cerca 8.556 médicos cubanos deixarão o programa

O Mais Médicos foi questionado pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) chamando ao questionamento da Ética uma vez que trata o assunto da assistência de base, que é próprio da Enfermagem e não do Médico, num mandado de segurança que esteve sob a relatoria do ministro do STF Marco Aurélio Mello. Além disso, o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), afirmou que vai pedir que o Ministério Público do Trabalho faça o acompanhamento do programa e dos profissionais que serão contratados pelo governo brasileiro quanto ao cumprimento da legislação. Ele também defende a realização do Revalida pelos médicos estrangeiros. O presidente do PSDB, o senador mineiro Aécio Neves criticou a Presidente Dilma Rousseff por ter vetado a emenda da oposição que estabelecia carreira específica para os profissionais do programa, através de concurso público, garantindo a eles progressão, e assegurando que os benefícios do programa fossem garantidos à população por longo prazo.


Prefeitos - Confederação Nacional dos Municípios e o apelo a Cuba

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16.11.18


Representantes da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) entregarão ofício à embaixada de Cuba nesta sexta (16) com um apelo para que o país reconsidere a decisão de abandonar o programa Mais Médicos.

Secretários municipais de Saúde também planejam ir à embaixada para tentar conversar com cubanos sobre os riscos da saída imediata dos médicos.(Folha).

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Presidente de Cuba diz que médicos do país devem ser respeitados

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15.11.18


Miguel Díaz-Canel afirmou que os médicos prestaram um ''valioso serviço ao povo brasileiro''
Nesta quarta (14), o Ministério da Saúde Pública de Cuba anunciou o rompimento da participação no programa
Foto: LUONG THAI LINH / POOL / AFP
Estadão Conteúdo

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, saiu em defesa dos médicos cubanos que participaram do programa Mais Médicos, no Brasil, encerrado unilateralmente pelo governo do país caribenho nesta quarta-feira (14). Sucessor de Raúl Castro, ele afirmou que os médicos prestaram um "valioso serviço ao povo brasileiro" e que atitudes assim devem ser "respeitadas e defendidas".

"Com dignidade, profunda sensibilidade, profissionalismo, entrega e altruísmo, os colaboradores cubanos prestaram um valioso serviço ao povo do Brasil. Atitudes com tal dimensão humana devem ser respeitadas e defendidas", postou o mandatário do regime comunista na ilha, em sua conta oficial no Twitter.
Antes da reação de Díaz-Canel, o presidente eleito Jair Bolsonaro afirmou que não há comprovação de que os médicos cubanos que atuam no Brasil "sejam realmente médicos" nem que estejam aptos para "desempenhar a função". Segundo Bolsonaro, o programa é uma espécie de "trabalho escravo para a ditadura". "É desumano você deixar esses profissionais aqui (no Brasil), afastados de seus familiares. Tem muita senhora aqui desempenhando a função de médico e seus filhos em Cuba. Em torno de 70% do salário (dos médicos) é confiscado pela a ditadura cubana", disse.

Mais cedo, o Ministério da Saúde Pública de Cuba anunciou o rompimento da participação no programa. Havana atribuiu a decisão às declarações do presidente eleito, Jair Bolsonaro, opositor do regime castrista.

Cuba afirmou que Bolsonaro fez referências "depreciativas e ameaçadoras" à presença dos médicos cubanos no Brasil e "reiterou que modificará os termos e condições do Mais Médicos", com desrespeito a OPAS (Organização Pan-americana da Saúde) e ao convênio com Cuba, ao questionar a preparação dos médicos cubanos e condicionar a permanência deles no programa à realização do exame Revalida para contratação individual dos cubanos.

"As modificações anunciadas impõem condições inaceitáveis e descumprem as garantias acordadas desde o início do programa, que foram ratificadas em 2016 com a renegociação do termo de cooperação entre a OPAS, o Ministério da Saúde do Brasil e o convênio de cooperação entre a OPAS e o Ministério da Saúde Pública de Cuba", afirma o comunicado de Havana. "Essas inadmissíveis condições tornam impossível manter os profissionais cubanos no programa. Diante desta lamentável realidade, o Ministério da Saúde Pública de Cuba tomou a decisão de não continuar participando do programa Mais Médicos e comunicou a diretora da OPAS e os líderes políticos brasileiros que fundaram e defenderam essa iniciativa."
O programa
O Mais Médicos é um programa criado pelo governo federal para usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta é levar mais profissionais para regiões com ausência ou escassez de médicos. O programa se propõe a resolver a questão emergencial da saúde básica.

Quando são abertos chamamentos de médicos para o programa, a seleção segue uma ordem de preferência: médicos com registro no Brasil (formados em território nacional ou no exterior, com revalidação do diploma no País); médicos brasileiros formados no exterior; e médicos estrangeiros formados fora do Brasil. Após as primeiras chamadas, caso sobrem vagas, os médicos cubanos são convocados.

Crise
Em abril do ano passado, o país caribenho decidiu suspender o envio de 710 médicos para trabalhar em cidades brasileiras. A medida foi uma mostra do descontentamento de Cuba com o número de profissionais que, terminado o prazo de três anos no Mais Médicos, ganharam na Justiça o direito de permanecer no Brasil. Na ocasião, 88 profissionais recorreram à Justiça para permanecer no Brasil e garantir o direito de continuar no programa. 

O Mais Médicos previa inicialmente que profissionais recrutados para trabalhar no programa ficassem por até três anos no País. Na renovação do acordo, em setembro de 2016, ficou determinado que a maior parte dos 4 mil recrutados no primeiro ciclo do convênio deveria regressar ao país de origem para dar lugar a novos profissionais.

A estratégia tem como objetivo evitar que cubanos estreitem os laços com o Brasil e, com isso, resistam a regressar para Cuba ao fim do contrato. Pelo acordo, a permissão de prorrogar o prazo desses profissionais por mais três anos seria dada apenas para aqueles que tivessem estabelecido família no Brasil ou criado vínculos.

Bolsonaro foi ao STF em 2013 para pedir suspensão do programa Mais Médicos

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O programa Mais Médicos tem 18.240 profissionais - sendo 11 mil cubanos, segundo o governo do país caribenho - em 4.058 municípios, cobrindo 73% das cidades brasileiras

Por: AE
Foto: Reprodução / GETTY IMAGES
Quando deputado federal e ainda pertencia ao PP-RJ, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) protocolou uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a suspensão da medida provisória (MP) editada pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) que criou o programa Mais Médicos. Bolsonaro chegou a pedir que fosse concedida uma liminar para suspender a medida provisória. 

O governo cubano informou nesta quarta-feira (14) que está se retirando do programa social Mais Médicos do Brasil após declarações "ameaçadores e depreciativas" do presidente eleito, que anunciou mudanças "inaceitáveis" no projeto. 

O programa Mais Médicos tem 18.240 profissionais - sendo 11 mil cubanos, segundo o governo do país caribenho - em 4.058 municípios, cobrindo 73% das cidades brasileiras.

Na ação, protocolada em julho de 2013, o parlamentar fez uma série de críticas à MP. Ele já contestava a não exigente da revalidação do diploma para que um estrangeiro exerça a profissão no Brasil.

Na época, o então deputado argumentava que o programa é complexo e deveria ter sido amplamente discutido com os profissionais de saúde. 

Bolsonaro também criticava a proposta ao afirmar que tratou apenas do trabalho dos médicos, desconsiderando que o atendimento a pacientes envolve profissionais de diferentes áreas da saúde. 

Cuba tomou a decisão de solicitar o retorno dos mais de 11 mil médicos cubanos que trabalham hoje no Brasil depois que Bolsonaro questionou a preparação dos especialistas e condicionou a permanência no programa "à revalidação do diploma" além de ter imposto "como via única a contratação individual". 

"Não é aceitável que se questione a dignidade, o profissionalismo e o altruísmo dos colaboradores cubanos que, com o apoio de suas famílias, presta serviços atualmente em 67 países", declarou o governo cubano.

Cuba sai do programa Mais Médicos no Brasil após declarações de Bolsonaro

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País solicitou o retorno dos mais de 11 mil médicos cubanos que trabalham hoje no Brasil. Presidente eleito, Bolsonaro comentou a situação em seu twitter

Por: AE
Foto: Reprodução
O governo cubano informou nesta quarta-feira (14) que está se retirando do programa social Mais Médicos do Brasil após declarações "ameaçadores e depreciativas" do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), que anunciou mudanças "inaceitáveis" no projeto do governo. O convênio com o governo cubano é feito entre Brasil e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

"Diante desta realidade lamentável, o Ministério da Saúde Pública (Minasp) de Cuba tomou a decisão de não continuar participando do programa Mais Médicos e assim comunicou a diretora da Organização Panamericana da Saúde (OPS) e aos líderes políticos brasileiros que fundaram e defenderam esta iniciativa", anunciou a entidade em um comunicado.

Cuba tomou a decisão de solicitar o retorno dos mais de 11 mil médicos cubanos que trabalham hoje no Brasil depois que Bolsonaro questionou a preparação dos especialistas e condicionou a permanência no programa "à revalidação do diploma" além de ter imposto "como via única a contratação individual". 

O programa Mais Médicos tem 18.240 vagas em 4.058 municípios, cobrindo 73% das cidades brasileiras. Quando são abertos chamamentos de médicos para o programa, a seleção segue uma ordem de preferência: médicos com registro no Brasil (formados em território nacional ou no exterior, com revalidação do diploma no País); médicos brasileiros formados no exterior; e médicos estrangeiros formados fora do Brasil. Após as primeiras chamadas, caso sobrem vagas, os médicos cubanos são convocados.

"Não é aceitável que se questione a dignidade, o profissionalismo e o altruísmo dos colaboradores cubanos que, com o apoio de suas famílias, presta serviços atualmente em 67 países", declarou o governo. 

"As mudanças anunciadas impõem condições inaceitáveis e violam as garantias acordadas desde o início do programa, que foram ratificados em 2016 com a renegociação da cooperação entre a Organização Pan-Americana da Saúde e o Ministério da Saúde do Brasil e de Cooperação entre a Organização Pan-Americana da Saúde e o Ministério da Saúde Pública de Cuba. Essas condições inadmissíveis impossibilitam a manutenção da presença de profissionais cubanos no Programa", informou em nota o Ministério da Saúde.

De acordo com o governo cubano, em cinco anos de trabalho no programa brasileiro, cerca de 20 mil médicos atenderam a 113.539 milhões de pacientes em mais de 3,6 mil municípios. "Mais de 700 municípios tiveram um médico pela primeira vez na história", disse o governo.

Segundo o governo de Cuba, mais de 20 mil médicos cubanos passaram pelo Brasil e chegaram a compor 80% do contingente do Mais Médicos, criado no governo Dilma Rousseff. 

Cuba anunciou que manteria o programa depois do impeachment da ex-presidente petista, apesar de considerar o afastamento um "golpe de Estado". Com agências internacionais.

Resposta

Em seu Twitter, o presidente eleito Jair Bolsonaro disse que Cuba não aceitou as novas propostas oferecidas para o programa. 


Jair M. Bolsonaro
@jairbolsonaro
 Condicionamos à continuidade do programa Mais Médicos a aplicação de teste de capacidade, salário integral aos profissionais cubanos, hoje maior parte destinados à ditadura, e a liberdade para trazerem suas famílias. Infelizmente, Cuba não aceitou.

Médico cubano e jovem paraibano oficializam primeira união civil entre pessoas do mesmo sexo, no município da Santa Cecília/PB

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20.11.17





Quando decidiu deixar Cuba para trabalhar no Brasil, o médico Yancos Rodriguez Mora, 30 anos, pensava apenas em ajudar financeiramente a família.

Mas nesta sexta-feira(17), o 'médico estrangeiro' ganhou ainda mais notoriedade, entre os pouco mais de 6 mil habitantes, da pequena Santa Cecília, ao oficializar, com o companheiro dele, a primeira união Civil entre duas pessoas do mesmo sexo, na cidade no Agreste paraibano, divisa com Pernambuco.


"Felizmente, casado hoje. Foi único. Como a cidade é pequena, todo mundo soube", conta dr. Yancos, que conversou com nossa reportagem pelo telefone. 

O companheiro é o jovem Jardel Santos de Arruda, 19 anos, natural da cidade. "Foi amor à primeira vista. No começo, a família dele não aceitou, 'pero' depois sim", afirma.

Há seis meses no Brasil, dr. Yanco participa do programa Mais Médicos, parceria entre os dois países. Ele e o companheiro estão juntos há quatro meses e oficializaram a união no Cartório de Registro Civil da tabeliã Aparecida Albuquerque.

A relação, de acordo com o médico, é aceita pela comunidade. "Eu respeito as pessoas e elas me respeitam também. E minha atuação profissional acontece da melhor forma", diz.

Dr. Yancos e o companheiro pensam em visitar Cuba, mas antes pretendem curtir uma praia juntos, na capital paraibana. "Ele conhece minha família por ligações de telefone. Queremos passar uma semana em João Pessoa, e no ano que vem ir a Cuba de férias", finaliza o médico, que tem contrato de trabalho no Brasil até  o final de 2019.


Do Blog Albérico Cassiano

Fotos: WhatsApp / arquivo Yanco Rodriguez.
Da Redação.08:19 20/11/2017

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