Foi encontrado no Rio Capibaribe, o corpo do auxiliar de pedreiro Lucas Elifaz, de 19 anos. Ele desapareceu depois de uma abordagem da Polícia Militar (PM), no dia 13 de novembro. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (21) pela corporação, que não disse quando nem o local onde o cadáver foi achado.
De acordo com a família de Lucas Elifaz, o corpo estava em avançado estado de decomposição e foi reconhecido pela mãe dele, Sandra Santana. O corpo do jovem seguiu para o Instituto de Medicina Legal (IML), localizado no bairro de Santo Amaro, no Centro do Recife.
No IML, o corpo vai passar por perícias para que seja confirmada a causa da morte e esclarecidos pontos de divergência entre o que disse a Polícia Militar e o que relatou um amigo de Lucas Elifaz, que estava com ele quando houve a abordagem policial.
Lucas Elifaz e o amigo saíram de casa para ir a uma festa no Bairro do Recife. No meio do caminho, segundo esse amigo, foram abordados por policiais militares. Esse jovem, que não foi identificado, disse que pulou no rio e contou que Lucas tinha sido baleado pela PM.
A Polícia Militar, por sua vez, disse que "se deparou" com uma tentativa de assalto praticada pelos jovens, enquanto policiais conduziam à delegacia um suspeito de porte de drogas. A PM também afirmou que Lucas pulou no rio para fugir dos policiais e negou que houve disparos na abordagem.
Lucas foi visto pela última vez próximo à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) do Derby, às margens do Rio Capibaribe. No local, a família encontrou um chinelo que, segundo os parentes, pertence ao jovem.
O g1 entrou em contato com a Polícia Civil para solicitar outros detalhes sobre esse caso. Por meio de nota, a corporação afirmou que "o caso segue em investigação" e que "mais informações não podem ser repassadas no momento para não atrapalhar o curso das diligências".
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