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Mais cinco cidades de PE registram casos de lesões na pele que provocam coceira; surto atinge 11 municípios

26.11.21

/ por casinhas agreste

Cabo de Santo Agostinho, Igarassu, Ipojuca, Itapissuma e Nazaré da Mata divulgaram, nesta quinta-feira (25), que registraram notificações. Surto também atinge a capital e outras cinco cidades.

Com o acréscimo divulgado nesta quinta-feira (25), subiu para 11 o número de municípios onde o surto foi registrado. — Foto: Reprodução/WhatsApp
G1 PE


Mais cinco cidades de Pernambuco registraram casos de moradores com lesões na pele que provocam coceira: Cabo de Santo Agostinho, Igarassu, Ipojuca e Itapissuma, no Grande Recife, e Nazaré da Mata, na Zona da Mata Norte. Com esse acréscimo, divulgado nesta quinta (25), subiu para 11 o número de municípios com notificações de ocorrências ligadas ao surto.

Saiba quais as possíveis causas desse surto
A lista inclui, ainda, Recife, Camaragibe, Paulista, Olinda, Jaboatão dos Guararapes e São Lourenço da Mata. As pessoas relatam coceira intensa, com lesões avermelhadas espalhadas pela pele. A causa do surto é desconhecida e segue em investigação (veja mais abaixo nesta reportagem).


Agora, dos 14 municípios do Grande Recife, dez apresentam casos. Nazaré da Mata é a primeira cidade do interior a fazer a notificação.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), constam, no Centro de Informações Estratégicas de Vigilância à Saúde (Cievs), até agora, 199 casos sintomáticos que apresentaram erupção cutânea e coceira.

Esses números, no entanto, divergem dos informados pelos municípios individualmente. As prefeituras apontam para a identificação de mais de 300 casos no Grande Recife e na Zona da Mata Norte.

Os primeiros casos do surto apareceram no Recife, no início do mês passado (veja vídeo acima). Desde o dia 1º de outubro, foram contabilizadas 149 pessoas com sintomas na capital.
Também foram identificados 22 casos em Olinda, seis em Paulista, 21 em Jaboatão dos Guararapes e seis em São Lourenço da Mata, além de 108 em Camaragibe.

O Cabo de Santo Agostinho notificou, nesta quinta, cinco casos, que estão sendo investigados por equipes da Vigilância Epidemiológica do município.

A orientação da Secretaria Municipal de Saúde é que a população procure a unidade de saúde mais próxima para que possa ser realizada uma avaliação clínica.

Em Igarassu, foram notificados dois: uma criança de cinco anos e um idoso de 72 anos, moradores do Sítio Lira e do bairro de Saramandaia.

De acordo com a prefeitura, os casos estão sendo investigados e amostras de sangue e de água foram encaminhadas para análise clínica no Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE).

O município de Itapissuma registrou três casos nesta quinta. Todos foram encaminhados para a investigação da Vigilância Epidemiológica.

De acordo com a prefeitura, os pacientes estão em observação, tomando antialérgico e foram orientados a evitar contato com outras pessoas.

A Secretaria de Saúde de Ipojuca notificou cinco casos suspeitos: uma criança e quatro adultos. Todos apresentaram sinais de vermelhidão na pele e coceira e procuraram os serviços de saúde.

Em Nazaré da Mata, na Mata Norte, três pessoas com lesões avermelhadas e coceira foram identificadas pela Secretaria de Saúde do município.

Investigação
De acordo com a SES-PE, os casos estão sob investigação clínica, epidemiológica e laboratorial pelos municípios, com apoio da equipe técnica da SES-PE, Lacen-PE e especialistas.

No dia 19 de novembro, o Núcleo de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública da Secretaria Estadual de Saúde lançou uma nota técnica que orientou os serviços e profissionais de saúde a notificarem, em até 24 horas, o Cievs sobre os casos de pessoas com lesões na pele e coceira.

As gestões municipais, a SES e especialistas ainda não identificaram qual a causa das lesões. As possibilidades investigadas vão desde a escabiose, conhecida popularmente como sarna humana, até reações alérgicas ou desequilíbrios ambientais provocados por questões como água e proximidade com áreas de mata.
A relação com arboviroses, que são as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, zika vírus e chikungunya, é uma possibilidade remota apontada pelos epidemiologistas.

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