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Pernambuco tem acréscimo de 1,9% de casos graves; Sertão ainda preocupa

19.8.20

/ por casinhas agreste
Regiões do Sertão, como Araripina e Ouricuri, ainda preocupam o governo. (Foto: John Moore/Getty Images/AFP.)


Entre os dias 9 e 15 de agosto, correspondentes à semana passada, Pernambuco registrou aumento de 1,9% de casos graves do novo coronavírus, em relação ao período anterior (2 a 8 de agosto). De acordo com o secretário estadual de Saúde, André Longo, o foco de preocupação continua sendo as regiões de Araripina e Ouricuri, no Sertão. Especificamente as duas cidades acabam de sair de um período de semi-quarentena e, nessa segunda-feira (17), tiveram autorização para reabrirem o comércio. O comportamento dos próximos dias será crucial para determinar avanços ou recuos.


“No contexto geral, temos uma tendência de estabilidade, mas em relação aos casos graves tivemos um aumento de 1,9% em todo o estado. Não foi de uma forma heterogênea. Algumas áreas do Sertão continuam dando preocupação”, explicou André. Os números ainda serão revisados para, na quinta-feira (20), o governo anunciar avanços ou recuos no plano de convivência. 


“Ainda estamos com a região do Araripe no radar. Também tem chamado a nossa atenção a situação das regiões de Serra Talhada e Afogados da Ingazeira. Em contrapartida, também no Sertão, a região de Petrolina tem tido destaque positivo. Provavelmente é reflexo da quarentena que foi decretada pelo município (ainda em julho) e, agora, acho que se colhem os melhores números”, complementou o secretário.

Aulas presenciais sem data
O governo de Pernambuco ainda não sabe quando irá autorizar o retorno das aulas presenciais. Elas estão suspensas desde o início da pandemia, em março, e vem sendo substituídas pelo ensino remoto, feito via internet. "Estamos avaliando isso semanalmente. Nos últimos 15 dias, temos feito debates importantíssimos com a sociedade. Estamos nos cercando dos melhores conteúdos nacionais e internacionais para poder tomar uma decisão com segurança. E a segurança só é alcançada a partir dos números", pontuou Longo.


Boletim
Nesta terça-feira (18), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) registrou 605 novos casos da Covid-19, sendo 15% (92) graves e 85% (513) leves. Ao todo, 113.788 pessoas - 24.876 desenvolveram a forma grave da doença e 88.912 a leve. André Longo, entretanto, ponderou que o número baixo de novos registros se deve à instabilidade do eSUS, plataforma do Ministério da Saúde em que os municípios informam sobre os casos leves da doença. Os casos graves confirmados da doença estão distribuídos por 183 municípios pernambucanos (tabela 2), além do arquipélago de Fernando de Noronha e da ocorrência de pacientes e outros Estados e países.


A SES também confirmou 42 óbitos - 21 do sexo feminino e 21 do masculino. As vítimas residiam nos municípios de Abreu e Lima (1), Arcoverde (1), Bodocó (1), Buenos Aires (1), Cabo de Santo Agostinho (2), Caruaru (3), Cupira (1), Escada (1), Exu (1), Goiana (1), Jaboatão dos Guararapes (3), Olinda (5), Passira (1), Paulista (1), Recife (10), Santa Cruz do Capibaribe (2), São Joaquim do Monte (1), Serra Talhada (3), Sertânia (2) e Vitória de Santo Antão (1). Com isso, Pernambuco totaliza 7.252 vidas perdidas para a Covid-19.


As mortes registradas no boletim de hoje ocorreram entre 12 de maio e 17 de agosto. Do total de mortes do informe de hoje, 11 (26%) ocorreram nos últimos três dias, sendo uma morte registrada na segunda (17), 7 no domingo (16) e 3 no sábado (16). Os outros 31 óbitos (74%) ocorreram entre 12 de maio e 14 de agosto. Os pacientes tinham idades entre 50 e 94 anos - a maior parte com mais de 70 anos (29)
Dos 42 pacientes que vieram a óbito, 29 apresentavam comorbidades confirmadas: doença cardiovascular (20), hipertensão (12), diabetes (9), doença renal (8), tabagismo/histórico de tabagismo (4), câncer (2), doença respiratória (2), histórico de AVE/AVC (2), obesidade (2), doença de Alzheimer (1), doença pulmonar (1), histórico de etilismo (1) e imunossupressão (1) - um paciente pode ter mais de uma comorbidade. Um não tinha doença pré-existente e os demais estão em investigação.


Com relação à testagem dos profissionais de saúde com sintomas de gripe, foram confirmados até esta terça 20.225 casos. Outras 29.162 suspeitas foram descaradas. As testagens dos trabalhadores do setor abrangem os profissionais de todas as unidades de saúde, sejam da rede pública (estadual e municipal) ou privada.


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