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João Campos: 'Bolsonaro sabe que Moro é uma ameaça a ele'

22.6.19

/ por casinhas agreste

O socialista observa as chances de Moro disputar eleição

Folha PE
Quatro deputados do PSB protocolaram pedido, na última quarta-feira, para que o presidente Jair Bolsonaro exonerasse o ministro Sergio Moro imediatamente. O deputado federal João Campos não participou desse debate, que se deu na véspera do feriado de Corpus Christ, mas, na sua avaliação, houve "excessos" na atuação de Moro. "Boa parte da bancada não estava mais presente. A gente não teve oportunidade de falar disso na bancada. Realmente, não sei dizer se seria posição da bancada ou não", pondera João sobre a solicitação manifestada pelos deputados Gervásio Maia (PB), Marcelo Nilo (BA), Bira do Pindaré (MA) e Lídice da Mata (BA). O parlamentar acrescenta que "as atitudes cometidas pelo ministro Sergio Moro, enquanto ainda era juiz, foram muito graves". O socialista sublinha: "No meio jurídico, todo mundo sabe que foram cometidos excessos. A gente tem que saber fazer leitura sem paixão, mas olhando a técnica e a técnica foi ferida, o código do processo civil foi ferido, a Constituição Federal, o código de processo penal. Então, é muito grave. Se qualquer advogado tivesse tido uma relação desse tipo e se fosse medido pela régua de Sergio Moro e de seu Dallagnol, estariam presos nos dias de hoje".

Indagado sobre a situação de Moro no governo, onde o ex-juiz já levou alguns reveses, a exemplo da questão do Coaf e do pacote anticrime, João devolve: "Bolsonaro sabe que Moro é uma ameaça a ele". Avalia que falta o governo operar no sentido de dar mais musculatura a Moro. "O próprio presidente Jair Bolsonaro, acredito que ele tenha algum receio com o juiz Sergio Moro , porque sabe que é uma figura que pode disputar eleição contra ele lá na frente", assinala João. Essa interpretação já vinha ganhando corpo em conversas reservadas nos corredores do Congresso Nacional. Como a coluna já registrara anteontem, havia quem avaliasse que o tamanho de Moro no governo começara a ser alvo de fogo de munturo bem antes que diálogos seus fossem vazados. "Acredito que haja um desgaste também pela inexperiência do governo. O governo não tem capacidade de articulação, não conversa. Você já viu alguma coisa na vida dar certo sem você conversar? Você não consegue tocar empresa, uma universidade, não consegue fazer um mandato sem conversar. O governo não conversa. O governo dá grito", arremata João Campos, que falou, ontem, à Rádio Folha FM 96,7.







"Eu voto contra essa reforma"


Cotado para concorrer à Prefeitura do Recife em 2020, João Campos adianta que vota contra essa Reforma da Previdência. E justifica: "Voto contra porque ela está muito ruim. Estão tentando passar imagem de que o relator resolveu muita coisa. não resolveu".
MATUSALÉM > O socialista cita regras de cálculo duras e critica: "Um trabalhador homem, se chegar aos 65 anos de idade depois de 20 anos de contribuição, ele se aposenta com 60% do que tem direito. Tem que ter 40 anos de contribuição. Quem é que tem?".
A CONFERIR > Germana Laureano, do Ministério Público de Contas, informou, na coletiva ontem, que muitos outros contratos e licitações da gestão de Meira estão sendo analisados pelo TCE, em parceria com demais órgãos de controle. Segundo a procuradora, a suspeita de desvios chega a R$ 60 milhões até agora.
QUEM É O CANTOR? > O deputado Álvaro Porto não faz cerimônia quando divide o ambiente com algum sanfoneiro. Assume tranquilamente o microfone e ataca de vocalista. O vídeo em que ele canta "Forró no escuro", de Luiz Gonzaga, durante prévia junina em Belo Jardim, anda fazendo sucesso nas redes sociais.
CAPILARIDADE> O presidente do IPA, Odacy Amorim, tem viajado para conhecer o trabalho de técnicos, extensionistas e pesquisadores. Reuniu-se, essa semana, na estação experimental de Belém de São Francisco, iniciativa que vem estendendo a todo Estado.

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