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Taxa de desemprego cai em Pernambuco

23.2.19

/ por casinhas agreste
O índice estadual recuou 1,2 ponto percentual, passando de 16,7% para 15,5% no final de 2018, segundo o IBGE. A taxa nacional foi de 11,6%, o que representa 12,1 milhões de desempregados

 Folha de Pernambuco 
Agência de emprego do Recife
Foto: Julya Caminha/Folha de Pernambuco

O número do desemprego no país continua a apresentar sinais de melhora. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação foi de 11,6% no quarto semestre de 2018. 

Em números absolutos, a taxa significa um contingente de 12,1 milhões de  desempregados. Seguindo o ritmo nacional de queda, Pernambuco apresentou recuo de 1,2 ponto percentual na taxa que mede o desemprego, passando de 16,7% para 15,5%, o que ainda significa uma população de 651 mil pernambucanos sem trabalho.

Enquanto no cenário nacional e estadual os resultados apresentam melhoras, o contexto municipal segue na contramão da redução. De acordo com o recorte municipal, 13 capitais brasileiras atingiram os maiores níveis de desemprego dos últimos sete anos. Neste cenário, o Recife ocupa o quarto lugar no ranking das maiores médias de desemprego do País, com 16,3%.

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Segundo o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, o comportamento do desemprego nas capitais é consequência do quantitativo concentrado nos grandes centros urbanos, com desemprego bem maior do que no interior do País.  “Observamos que nenhuma capital ou região metropolitana teve redução na desocupação entre 2014 e 2018. 

Ao contrário, há aumentos expressivos”, explica Cimar. Segundo ele, outro sintoma do problema é a carteira de trabalho, que sofreu queda em todos os estados de 2017 a 2018. Na comparação mais longa, desde 2014 as quedas são ainda mais expressivas. “Isso revela a qualidade do emprego gerado nos últimos anos. Com a redução do trabalho com carteira assinada e o aumento da informalidade, a contribuição para a Previdência cai, o que cria problemas mais à frente”, diz.

Em nota, a Secretaria de Trabalho afirma que está analisando cuidadosamente todos os números da Pnad, mas que já atua com metas para ampliar as oportunidades no Estado. “A Secretaria tem a meta de qualificar 10 mil trabalhadores ao longo de 2019, o que possibilitará mais oportunidades no mercado. 

Por outro lado, estamos estudando as metas determinadas pelo governador Paulo Câmara para a geração de emprego e analisando todas as potencialidades das regiões de desenvolvimento para reforçar a qualificação do trabalhador".

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