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Em convenção, Paulo Câmara usa discurso anti-Temer e pede ‘Lula livre’

5.8.18

/ por casinhas agreste

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Após conseguir fechar aliança de última hora, o governador Paulo Câmara (PSB) reforçou, durante a convenção que homologou a sua candidatura à reeleição em Pernambuco, neste domingo (5), a posição contrária ao presidente Michel Temer (MDB). A estratégia do grupo de socialista é de associar o emedebista, que tem baixa popularidade principalmente no Nordeste, ao palanque adversário, do senador Armando Monteiro Neto (PTB), que voltou a chamar de “turma do Temer”.

Ao lado do deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB), opositor dos governos petistas, pediu “Lula livre”.

“Pernambuco não pode voltar para trás. Não podemos deixar essa turma de Temer querer mandar em Pernambuco, a gente não vai deixar”, afirmou no discurso. “Tem que saber muito bem de que lado a gente está, quem está do lado dele. Quem está do lado do povo e quem está do lado de Temer. Quem está do lado do bem”.

“Minha solidariedade àquele que querem calar a voz, mas o povo de Pernambuco não vai deixar, não, o presidente Lula”, disse ainda.


Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem

Paulo Câmara tem como segundo candidato ao Senado Humberto Costa, que tentará a reeleição na chapa da Frente Popular após articular a retirada da candidatura da vereadora do Recife Marília Arraes. A negociação se arrastou por meses e, consolidada na última quarta-feira (1º) pela executiva nacional petista, gerou um racha no partido.

A vice do socialista é a deputada federal Luciana Santos, presidente nacional do PCdoB e uma das articuladoras da aliança. O partido dela pode indicar Manuela D’Ávila, hoje pré-candidata na legenda, para a vice do PT nacionalmente.

Opositora de Temer, Luciana Santos também adotou o discurso anti-governo federal. “Você vê um governo de destruição nacional, esse ilegítimo governo Temer”, criticou. “Apesar disso tudo, da perseguição que (Paulo Câmara) foi vítima, está aqui de cabeça erguida”. Aliados afirmam que a gestão do emedebista não liberou verbas para Pernambuco por causa da posição de Paulo Câmara.

Humberto Costa, que usou seu discurso para justificar o retorno do PT para a Frente Popular depois de três eleições, adotou o mesmo tom contra Temer. O parlamentar é líder da oposição no Senado. “Paulo, você enfrentou a crise e gostaria de ter feito muito mais do que fez, porque, além da crise, sofreu a discriminação”, afirmou o petista.

PT e PSB romperam no Recife antes das eleições de 2012, quando os socialistas aproveitaram um racha entre os petistas para eleger Geraldo Julio. Em 2013, para viabilizar a campanha presidencial de Eduardo Campos no ano seguinte, houve a ruptura nacionalmente e os socialistas desembarcaram do governo Dilma Rousseff (PT), apoiando Aécio Neves (PSDB) no segundo turno.

Naquele ano, Lula apoiou Armando Monteiro em Pernambuco e o senador depois passou a ser ministro de Dilma. O petebista hoje tem como candidatos ao Senado desta vez os deputados federais Bruno Araújo (PSDB) e Mendonça Filho (DEM), articuladores do impeachment e ex-ministros de Temer, o que levou o PSB a apontá-los como “turma do Temer”. Em 2014, tanto o tucano quanto o democrata estavam no palanque de Paulo Câmara.





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