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PROCURADOS: Polícia pede ajuda para prender suspeitos de matar sete pessoas no Grande Recife

31.8.17

/ por casinhas agreste
Eudes e José Francisco são procurados pela Polícia Civil de Pernambuco (Foto: Ascom/Polícia Civil de Pernambuco)
G1 PE
A Polícia Civil de Pernambuco pede apoio à população para localizar dois homens e um adolescente foragidos da 'Operação Estirpe', deflagrada na quarta-feira (30), no Grande Recife. Eles são suspeitos de integrar um grupo envolvido em, ao menos, sete assassinatos. Entre os crimes atribuídos a essa organização estão as execuções de uma criança de um ano e do padrasto dela, em fevereiro deste ano, no distrito de Camela, em Ipojuca.

Na manhã desta quinta-feira (31), o delegado Felipe Monteiro, titular da Divisão de Homicídios Sul do Grande Recife, divulgou imagens dos foragidos, durante entrevista coletiva, no Recife. São eles: José Francisco da Silva, conhecido como Inho, Eudes Martiniano Ferreira, ou Dedê, além de um primo deles, que era adolescente quando ocorreu a morte da criança. Três integrantes da quadrilha foram presos pela 'Operação Estirpe'. Entre eles, há dois irmãos.

O policial destacou que depois do assassinato do menino e do padrasto dele, houve comoção na sociedade local. "Os integrantes dessa quadrilha são muito frios. Depois de executar a criança, continuaram matando. São sete assassinatos este ano”, observou.

A polícia informou que os crimes atribuídos a essa organização criminosa têm relação com disputas territoriais por tráfico de drogas. “Eles atuavam também com roubos. Achamos um carro que tinha sido levado pela quadrilha”, acrescentou o policial.

Operação

Na quarta-feira, durante a realização de um balanço parcial da operação, o chefe da Polícia Civil, delegado Joselito do Amara, destacou a crueldade empregada pela quadrilha para cometer os crimes. Segundo ele, além de Camela, o grupo atuava em Porto de Galinhas, também em Ipojuca. “Eles tinham o propósito de intimidar os rivais e estavam se estabelecendo. Era uma quadrilha com seis integrantes que atuavam com violência”, comentou o delegado.

O chefe da Polícia Civil informou, ainda, que a operação contou com a colaboração de suspeitos envolvidos nos crimes. “Eles terão direito a participar da delação premiada. Assim, pretendemos chegar a mais integrantes do grupo”, acrescentou.

Ação

A ‘Operação Estirpe’ cumpriu também 10 mandados de busca e apreensão domiciliar, em Jaboatão dos Guararapes e em Ipojuca. Esta é foi 32ª operação de repressão qualificada deste ano.

As investigações foram efetuadas pela 14ª Delegacia de Homicídios, com assessoria do Núcleo de Inteligência do DHPP/Divisões de Homicídios. Participaram da 'Operação Estirpe' 60 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães.

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