Lula
'A condenação de Lula é um escárnio', diz Dilma Rousseff
Ex-presidente usou as redes sociais para defender os eu padrinho político
Dilma cita que Lula é inocente e fala em "resgate" em 2018
Foto: JC Imagem
Da editoria de Política
A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) comentou a condenação do ex-presidente Lula pelo juiz Sérgio Moro. Para a petista, a condenação do seu correligionário "é um escárnio".
Dilma usou as redes sociais para dilvulgar o texto. "Lula é inocente. E o povo brasileiro saberá democraticamente resgatá-lo em 2018. Nós iremos resistir", disse a ex-presidente, na sua conta no Twitter.
Em nota, Dilma afirmou que Moro não tinha provas para condenar Lula. "Uma flagrante injustiça e um absurdo jurídico que envergonham o Brasil. Lula é inocente e essa condenação fere profundamente a democracia", declarou no texto.
A ex-presidente também defendeu a candidatura de Lula em 2018. "Lula é inocente. E o povo brasileiro saberá democraticamente resgatá-lo em 2018", afirma, em outro trecho.
Leia a nota de Dilma na íntegra:
A condenação de Lula é um escárnio
A condenação de Luiz Inácio Lula da Silva, sem provas, a 9 anos e seis meses de prisão, é um escárnio. Uma flagrante injustiça e um absurdo jurídico que envergonham o Brasil. Lula é inocente e essa condenação fere profundamente a democracia.
Sem provas, cumprem o roteiro pautado por setores da grande imprensa. Há anos, Lula, o presidente da República mais popular na história do país e um dos mais importantes estadistas do mundo no século 21, vem sofrendo uma perseguição sem quartel.
Ontem, com indignação, assistimos à aprovação pelo Senado do fim da CLT. Uma monumental perda para os trabalhadores brasileiros.
Agora, assistimos essa ignominia que está sendo exercida contra o ex-presidente Lula com o objetivo de cassar seus direitos políticos.
O país não pode aceitar mais este passo na direção do Estado de Exceção. As garras dos golpistas tentam rasgar a história de um herói do povo brasileiro. Não conseguirão.
Lula é inocente. E o povo brasileiro saberá democraticamente resgatá-lo em 2018.
Nós iremos resistir.
Dilma
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