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IRMÃO DE EDUARDO CAMPOS: Antônio Campos relata ter sofrido ameaça de morte e perseguição do governo Paulo Câmara

31.3.17

/ por casinhas agreste
    

Foto: Ricardo Labastier/JC Imagem
Antônio Campos relata ter sofrido ameaça de morte e perseguição do governo Paulo Câmara

Publicado por Blog do jamildo
 
O advogado Antônio Campos divulgou uma nota oficial, nesta quinta-feira, relatando ter sido vítima de uma ameaça de morte. Mais uma vez, no documento, o ex-candidato a prefeito em Olinda pelo PSB afirma que o empresário Romero Pontual, ex-presidente da Ceasa em parte do governador Eduardo Campos, teria intenção de matá-lo.

Antônio Campos diz estar convencido de que o governo Paulo Câmara dá proteção a Romero Pontual, dono de uma firma chamada Casa de Farinha, fornecedora do Estado e de prefeituras, de modo que sofreria perseguição sistemática da atual gestão do Governo do Estado.

Não é a primeira vez que o ex-socialista critica o ex-auxiliar do irmão morto. Leia mais no post Antônio Campos diz ser vítima de ‘arapongagem’ por parte de aliados dos socialistas locais e cita ex-presidente da Ceasa

Nesta primeira denuncia de 13 de fevereiro, o advogado já citava o nome de Santiago (Francisco Santiago Júnior) , agora identificado como publicitário e ex-colaborador da campanha do prefeito de Paulista, Júnior Matuto, reeleito pelo PSB.

Morando atualmente na Costa Rica, o publicitário, a pedido de Antônio Campos, foi a delegacia prestar um depoimento formal citando Romero Pontual como uma pessoa inimiga de Campos e que teria interesse em “praticar maldades” contra ele, por inveja, como “não ser irmão de Eduardo Campos”.

A ameaça está sendo comunicada formalmente à Polícia Federal, ao Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, e ao Procurador Regional Federal, bem como ao presidente nacional e estadual da OAB, por ter havido suposta tentativa de quebra de sigilo profissional, protegido por lei.
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Veja abaixo os termos da nota:

Venho a público dar conhecimento à sociedade e às autoridades constituídas o seguinte:

1. Em 12/02/2017, noticiei a minha saída do PSB, por algumas relevantes razões.

2. Em 13/02/2017, aditei pela 8ª vez um inquérito policial que trata de ameaças e outros crimes contra a minha pessoa, perante a 6ª Circunscrição Policial – Cordeiro, que à época tinha como delegado João Gustavo de Godoy Ferraz. Fiz esse último aditamento em razão de ter chegado às minhas mãos provas de ilícitos praticados pelo Sr. Romero Pontual, com ameaças e outros delitos contra a minha pessoa.

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3. Na ocasião, o PSB, em nota, tentou desqualificar o assunto como um mero inconformismo eleitoral.

4. As provas que a mim chegaram, uma parte ainda sendo periciada por envolver áudios, envolveram no contexto das atitudes perpetradas e lideradas por Romero Pontual, a Ministra Ana Arraes, pelo que requeri a remessa do inquérito para a Polícia Federal e o seu não-envio para o Juizado Especial Criminal, por ser crime de maior lesividade e complexidade, o que foi estranhamente denegado pelo delegado. Que tomei conhecimento que o delegado estava sendo remanejado para uma delegacia de maior importância (de uma distrital para roubos e furtos), o que veio a efetivamente a ocorrer. Temendo a remessa ao Juizado Especial Criminal, ajuizei mandado de segurança sob o nº 0005854-31.2017.8.17.0001, perante a 7ª Vara Criminal, que tem por objeto a remessa dos autos para a Polícia Federal e a incompetência do Juizado Especial Criminal, estando para ter decisão, o que obstou momentaneamente o envio para o Juizado, que estava prestes a ocorrer, ante a pedido de informações por parte da Justiça.


5. Na última sexta-feira, a testemunha chave Francisco Santiago, de passagem pelo Recife, prestou termo de declarações, onde afirma que foi cogitada a hipótese do meu assassinato, segundo ouviu de relato de Romero Pontual:

“Que o declarante percebeu no contexto das mensagens e conversas é que Romero teria trabalhado para a derrota eleitoral de Antônio Campos em Olinda, e depois o plano seria desmoralizá-lo moralmente, cerca-lo para afugentar seus clientes, usando forças governamentais amigas, não estando descartada a hipótese de dar fim à vida dele; que esclarece o declarante que antes de viajar para Costa Risca o próprio Romero Pontual conversou pessoalmente com o declarante na empresa Casa de Farinha, onde externou também os assuntos acima mencionados” (…).

“Que em suas conversas Romero Pontual afirmou que coptou financeiramente a funcionária Edilene Guedes, do escritório de advocacia de Antônio, e outro funcionário, que não recordo o nome, para ambos lhe passassem informações sigilosas da autuação como político e também profissional e pessoal relativo a ele e a mãe, na verdade fazer um levantamento da vida de Antônio Campos, incluindo a da sua mãe, Ana Arraes, como a ida da Ministra ao escritório de Antônio Campos por achar que a mesma a protegia, contratando tipo um dossiê; que afirma o declarante que Romero Pontual afirmou que enviou diversas ameaças por carta e mensagens de Whatsapp, contra Antônio Campos; que em uma das ocasiões, chegou a mostrar ao declarante uma funcionária na sede da Casa da Farinha que teria mando comprar um chip novo de uma operadora de telefone com o fim de enviar mensagens com ameaças para Antônio Campos.”

6. Que ante a gravidade dos fatos narrados, como também a inércia e mesmo conivência de setores da cúpula do Governo do Estado, pois nunca nenhuma autoridade me procurou há mais de 45 dias, para saber o que estava efetivamente ocorrendo e ante notícias que tenho de riscos reais e a perseguição sistemática da atual gestão do Governo do Estado, decidi comunicar formalmente os graves fatos à Polícia Federal, ao Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, e ao Procurador Regional Federal, bem como ao presidente nacional e estadual da OAB, por ter havido tentativa de quebra de sigilo profissional, o que é protegido por lei, para as providências urgentes cabíveis e necessárias, e por estar convencido da proteção dada a Romero Pontual pelo governo estadual.

Olinda, 30 de março de 2017
Antônio Campos

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