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O nome dela até podia ser desconhecido para algumas pessoas... Mas, depois do dia 28/10, o jogo virou. Thábata Mendes passou a figurar em sites, revistas e programas de TV. Tudo depois de entrar no meio da “novela” Calypso, sendo anunciada como a nova vocalista do grupo em um dos últimos “capítulos”. E quem vê a cantora estampando as notícias, nem imagina a simpatia que é! Ela encara o desafio de substituir Joelma no novo projeto com uma postura serena e diz que há espaço pra todo mundo na música.
Em um bate-papo exclusivo com a TITITI, a estrela fala sobre as polêmicas nas quais, sem querer, se meteu, e garante: não se incomoda com as críticas. Olha só!
TITITI – Conta pra gente como começou a carreira!
Thábata Mendes – Foi no circo, aos 9 anos, em Mossoró (RN). Minha mãe se casou com um artista circense e, nas férias, a gente acompanhava o circo. Ficávamos indo e voltando da minha cidade, para o interior de São Paulo, Minas Gerais... Eu chorava muito na hora de voltar (risos)! Foi muito bom pra minha formação desfrutar dessa arte, porque pude descobrir meu amor pela música e fazer diversas atividades diferentes. O picadeiro me proporcionou um aprendizado que carrego pra toda vida. Quando subo no palco, é evidente o que essa experiência fez por mim.
E como foi a descoberta da música?
Foi nesse mesmo período. Eu compus uma canção em homenagem ao Ayrton Senna e, depois, uma à família circense. E me pediram para cantar... foi quando me descobri cantora. Aos 16 anos, fiz um teste para uma banda de axé da minha cidade, e passei. Não parei mais! Tive a oportunidade de transitar por diversos gêneros e aprendi muito com isso. São mais de 20 anos de carreira!
Em quem você se inspira?
Gosto do posicionamento e da espontaneidade de Ivete Sangalo e Djavan. E, desde pequena, escuto muito Whitney Houston e Stevie Wonder. Sou bem eclética! Hoje em dia, adoro sertanejo e acho um estilo muito democrático, que mistura um pouco de tudo.
Qual foi seu maior obstáculo até aqui?
Já passei por tanta coisa! Várias vezes empresários entraram em contato comigo, iniciei o processo de gravação e, quando o projeto estava pronto, a ponto de se concretizar, não dava certo. Foram muitas frustrações. Já levei muito “não” na vida – e eles foram primordiais para mim.
O que gosta de fazer quando não está cantando?
Sou tranquila, reservada, caseira. Tenho que melhorar (risos)! Me considerava até meio antissocial, porque sempre fui obcecada por meu trabalho, e me esquecia da vida paralela. Há um ano comecei a sair mais com meus amigos... Quem me conhece, sabe! Hoje gosto de malhar, dessa vida fitness! Estou focando no condicionamento para dar tudo de mim nos palcos.
Você namora?
Estou solteira. É melhor né? Namorar dá trabalho. Mas se Deus quiser me presentear com alguém, não vou reclamar (risos)...
E como rolou o convite para fazer parte da XCalypso?
Há cerca de 5 anos, gravei um EP com Marquinhos Maraial, um compositor de Pernambuco, e ele me apresentou ao Ximbinha. Ele gostou e, na época, idealizou o projeto Forró Pop. Só que a Calypso estava em uma ascensão danada e ele precisou focar nisso. Depois, ele se lembrou de mim, entrou em contato e estou aqui.
Como foi quando recebeu a proposta?
Quase desmaiei! Não tinha a mínima pretensão, nunca imaginei. E aceitei sem pensar, mesmo diante de toda essa polêmica. Acredito que Deus tem um propósito para tudo – e eu sou muito religiosa. Se isso surgiu no meu caminho, não tinha como recuar. É um presente, uma dádiva. Tenho mais é que reconhecer e honrar essa oportunidade. Estou muito feliz!
Você tem enfrentado crítica dos fãs de Joelma? Como tem visto isso?
A gente tem medo do que desconhece. E, desde o início, sabia que isso iria acontecer e que sofreria uma rejeição. Tudo isso é muito novo pra mim, mas sou e estou tranquila! A única coisa que me incomoda é quando alguém faz um perfil falso no meu nome. Só estou, mesmo, no Instagram e no Snapchat, viu (risos)?
Falando em redes sociais, vi que fizeram comentáriosde que você se parecia com travestis. Conta um pouco sobre isso?
Não costumo revidar, fico na minha, mas começaram a insistir nessa questão que me pareço com um travesti. Só que há muito tempo as pessoas tentam me ofender dessa maneira. Não me incomodo se me chamam de travesti! Se acham que estão me ofendendo, estão muito equivocados, porque ser travesti não é ofensa e tenho um respeito muito grande por esse público.
O que pensa sobre as comparações que fazem entre você e a Joelma?
Isso também é algo que já esperava. Admiro a Joelma. Ela é original, tem a identidade dela, mas tenho a minha também. Não sei por que nos comparar. Mas não me incomoda de jeito nenhum! Pelo contrário, me sinto lisonjeada! Até porque, estou ocupando o espaço que foi dela. Mas com o tempo, o público vai me reconhecer, tenho certeza. Espero que ela seja muito bem sucedida, porque merece!
Texto: titiuol


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