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Congresso quer criar CPI para investigar gestão Marin na CBF

27.5.15

/ por casinhas agreste

Senador José Perrella (PDT-MG) afirmou que espera reunir mais de 50 assinaturas

José Perrela é um dos senadores interessados na CPI / 
Senado/Divulgação
BRASÍLIA - Senadores e deputados iniciaram um movimento nesta quarta-feira (27) para instalar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a gestão de José Maria Marin no comando da CBF.

O ex-dirigente foi detido nesta quarta pela polícia suíça em uma operação realizada a pedido das autoridades dos Estados Unidos. Ele e outros cartolas que também foram presos são investigados pela Justiça americana em um suposto esquema de corrupção.

O senador José Perrella (PDT-MG) afirmou que espera reunir mais de 50 assinaturas no Senado, mais que as 27 necessárias, para criar a comissão. Disse também já ter o apoio de parlamentares do PT e do PMDB, entre outros partidos. "Não acho que haverá senador que seja contra isso."

Perrella, ex-presidente do Cruzeiro, ajudou o governo Dilma Rousseff a derrubar a criação de uma CPI da CBF em 2013. Na época, ele disse que trabalhou pela retirada das assinaturas a favor da comissão a pedido de Marin, de quem era amigo pessoal.
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Nesta quarta, Perrella afirmou que não havia fato relevante na época que justificasse iniciar a comissão às vésperas da Copa do Mundo Fifa no Brasil.

O senador afirmou que há uma movimentação também na Câmara para abertura de uma CPI sobre o mesmo tema. Por isso, a comissão poderia ser mista, ou seja, com participação de representantes das duas Casas.

"Vamos investigar do período dele [Marin] para cá. Em um segundo momento, podemos até investigar alguma coisa para trás", afirmou.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que irá criar a CPI se houver as assinaturas necessárias.

ESQUEMA DE MAIS DE US$ 100 MILHÕES

As acusações, segundo a polícia suíça, estão relacionadas a um vasto esquema de corrupção de mais de US$ 100 milhões dentro da Fifa nos últimos 20 anos, envolvendo fraude, extorsão e lavagem de dinheiro em negócios ligados a campeonatos na América Latina e acordos de marketing e transmissão televisiva.

Em nota, autoridades suíças divulgaram que contas dos acusados foram bloqueadas no país. Elas eram usadas para recebimento de subornos.

Além dos detidos nesta quarta, outros sete dirigentes e empresários foram acusados de corrupção no caso por lavagem de dinheiro e fraude. "Era um esquema que atuava há 24 anos para enriquecer dirigentes através da corrupção no futebol internacional", informa nota da Justiça americana.

Segundo autoridades dos Estados Unidos, quatro acusados detidos confessaram culpa no caso nesta quarta.

Além da investigação nos EUA, as autoridades suíças recolheram nesta quarta (27) documentos na sede da Fifa, em Zurique, em uma apuração relacionada à escolha das sedes das Copas de 2018 e 2022.

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