Acusados de torturar (foto abaixo) queimar e esquartejar professora vão a julgamento
Tem início nesta quinta-feira o julgamento dos acusados de torturar, queimar, esquartejar e ocultar o corpo da professora Maria Iracema de Morais. O assassinato teria acontecido durante um ritual religioso. Os acusados são o pai de santo Paulo Vitor de Araújo, 23 anos, a mãe de santo Elizabete de Lima Santos, 41, e o filho de santo Ailton Félix da Silva, 41.
O crime aconteceu no ano de 2011.Os restos mortais foram retirados de um açude no município de Surubim. Familiares prestaram queixa do desaparecimento da professora no último dia 11 de fevereiro daquele ano. No mesmo dia, o filho-de-santo Ailton Félix da Silva esteve no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde afirmou ter sido obrigado a matar Maria Iracema.
Em sua primeira versão para o crime, Ailton disse que o assassinato teria acontecido em São Lourenço da Mata. No entanto, a polícia não localizou o corpo. Depois, o filho de santo afirmou que o crime aconteceu no bairro do Pina, no Recife. Após os restos mortais da professora não terem sido localizados no local indicado, ele apontou o açude de Surubim. A primeira busca pelo cadáver na área foi realizada na noite de 28 de fevereiro.

Adormecida, Maria Iracema foi levada até Surubim, onde foi queimada três vezes e esquartejada. Seus restos mortais foram jogados no açude. A faca utilizada no crime foi partida em três pedaços, que foram jogados no mesmo local.
Relembre o caso
Pai de santo é suspeito de morte de professora em magia negra
Araújo também é tatuador
A polícia de Recife (PE) prendeu o pai de santo Paulo Vitor de Araujo (foto), 23, a sua companheira Elizabete de Lima Santos, 41, e Ailton Féliz da Silva, 41, sob a acusação de terem matado na quarta-feira (2) a professora Maria Iracy Tavares de Moraes, 51, durante um ritual de magia negra. A vítima era companheira do Silva.
A professora foi torturada e o seu corpo esquartejado e queimado. Os restos mortais foram encontrados em um açude na cidade de Surubim apontado à polícia por Silva. Partida em três pedaços, a faca usada no crime estava no açude – era parte da feitiçaria.
Em depoimento à polícia, Silva afirmou ter sido obrigado pelo pai de santo a esquartejar a companheira “articulação por articulação”.
Araujo é também tatuador. Além de ter o rosto tatuado, como nome da companheira na testa, nas suas costas há o desenho de uma mulher em forma de Satanás.
Ele teria injetado na professora uma substância venenosa durante um ritual no terreiro Axé IIê de Maria Padilha, onde a vítima morava com Silva em aposentos modestos.
O delegado Felipe Regueira disse que Araújo e a sua companheira exploravam financeiramente Maria Iracy. A professora teria dado ao casal R$ 55 mil (dinheiro da venda de sua casa) e R$ 30 mil de um empréstimo, além do seu carro.
Com informação do Diário de Pernambuco.
Blog Casinhas Agreste
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