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Ministério da Agricultura não pode ser 'balcão de partidos', diz Campos

7.8.14

/ por casinhas agreste

Ministério da Agricultura não pode ser 'balcão de partidos', diz Campos
Candidato falou a produtores na Confederação Nacional da Agricultura. 
Ele defendeu que subsídios devem atender a critério técnico, não político.
Filipe Matoso e Felipe Néri
Do G1, em Brasília



O presidenciável Eduardo Campos (PSB) fala a produtores rurais na sede da Confederação Nacional da Agricultura (Foto: Ueslei Marcelino / Reuters)

O candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, disse nesta quarta-feira (6), durante sabatina na Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária, que prentede fortalecer o Ministério da Agricultura e que a pasta não pode ser um "balcão político dos partidos".
A uma plateia formada por produtores rurais, Campos criticou de forma indireta o atual governo e disse que vai colocar "gente competente" para transformar projetos da pasta em ações.
"É preciso fortalecer o Ministério da Agricultura, e fortalecer o Ministério da Agricultura é tirá-lo do balcão político dos partidos e lideranças políticas e colocá-lo na mão da competência de quem possa efetivamente inspirar diálogo responsável e maduro, à altura das transformações que precisamos fazer. É preciso fazer com que quem luta no campo enxergue um ministro que possa falar com o presidente, com o ministro da Fazenda, com o Cognresso e represente efetivamente com altivez e capacidade o diálogo tão importante para uma agenda tão estratégica", afirmou.


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O candidato, que ao longo de sua fala citou em diversos momentos a importância do uso da inovação no campo e dos projetos na área de logística para aumentar a produtividade, disse que subsídios a produtores devem ser encarados com uma política de Estado institucionalizada. Para ele, os preços não podem atender a critérios políticos.
"O Brasil não pode fazer conta de palito na hora de dar subsídios aos produtores do campo brasileiro […] O preço tem que ser menos político e mais técnico, tem que ter políticas de Estado, não na base do  balcão, não na base da pressão. Mas as políticas de preço mínimo devem ser institucionalizadas", afirmou.
Campos ainda criticou o fato de, segundo ele, no Brasil a população pagar elevada carga de impostos e não ter compensação em serviços de qualidade.
"A sociedade se sente pagando hotel de cinco estrelas e se hospedando em um de meia estrela. Paga 37% de carga tributária e não tem serviço público que atenda bem, principalmente os mais pobres", disse.
Comércio exterior
Após participar da sabatina da CNA, Eduardo Campos concedeu entrevista coletiva a jornalistas e defendeu que o país aumente investimentos voltados para o comércio exterior que, em sua avaliação, é necessário para aumentar o crescimento econômico brasileiro.
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O candidato do PSB afirmou ainda que é necessário investir mais em educação, ciência e tecnologia e infraestrutura, para que o Brasil possa exportar mais e importar menos ao longo dos próximos anos.
“É fundamental ainda uma governança marcoeconômica que coloque o câmbio no devido lugar, para que as exportações não se percam com erros que afetem o câmbio brasileiro”, ressaltou.
Terras indígenas
Questionado sobre possíveis divergências entre sua candidata a vice, Marina Silva, com o setor do agronegócio, Campos afirmou que a candidatura respeita divergências e que buscará o consenso entre a responsabilidade ambiental e os produtores rurais.
“Essa é uma pauta que está sendo consensada no mundo inteiro. Ninguém mais imagina que uma atividade industrial, de serviço ou de campo possa ocorrer sem esses valores ambientais. Esse diálogo vai acontecer com naturalidade e nós respeitamos as divergências. A gente tem que ter um presidente e uma vice que respeitem a divergência”, afirmou.
“O fato é que parou-se de fazer reforma agrária no Brasil. Houve um aparelhamento dos ministérios e isso, de certa forma, amortece alguns setores e outros não, mas o fato é que parou […] A mesma coisa no que diz respeito às terras indígenas. Não temos como definir meta pois isso passa, por exemplo, por estudos antropológicos, que deveriam ter sido feitos nos cinco anos após a constituinte e não foram feitos”, concluiu.
Blog Casinhas Agreste 
 www.casinhasagreste.com.br

 

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