Foto: Clemilson Campos/JC Imagem
As especulações sobre o candidato indicado pelo governador-presidenciável Eduardo Campos (PSB) para sucessão do governo do Estado tem causado certo desconforto nos bastidores do Partido Socialista Brasileiro. Fontes da sigla indicaram, na manhã desta terça-feira (21), que a definição sairia até o fim desta semana. Porém, em coletiva à imprensa, nesta terça, o governador afirmou, de forma categórica, que “não tratou com absolutamente ninguém sob a sucessão de Pernambuco” e alertou que “algumas pessoas não têm coragem de falar em on e falam do próprio interesse para se posicionar”.
A declaração veio em forma de recado aos apressados de plantão. “Falam dos interesses [pessoais] para tentar, inclusive, se posicionar num debate que sequer teve início”, disparou Campos.
Segundo Campos, antes de iniciar o debate, ele precisa conversar com as pessoas diretamente envolvidas no tema, como o vice-governador, João Lyra, e o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB). “Quando iniciar o debate eu vou dizer a imprensa de maneira clara e transparente, como fiz em 2006, em 2010 e em 2012”, declarou.
Em resposta ao zum zum zum que se formou em torno do tema, o governador deixou claro que o assunto da sucessão não está na lista de interesse da população pernambucana e que, por isso, ele vai continuar “cuidando do governo e do Estado”.
“Se você sair às ruas e perguntar a mil pessoas sobre isso, vai ver que não é o foco. A população não quer me ver dissentindo isso. A escolha será feita de forma democrática e com muito respeito ao povo pernambucano”, prometeu.
Em reserva, os comentários apontam que o governador realizou um longo processo de escuta das lideranças e já deve ter um nome na cabeça para disputar o Governo. A dificuldade para construir a unidade na legenda se deve porque existem, pelo menos, quatro nomes cotados para o cargo; dentre os quais estão os nomes do ex-ministro da Integração, Fernando Bezerra Coelho, e do vice-governador, João Lyra. Nos bastidores, porém, Tadeu Alencar e o secretário da Fazenda, Paulo Câmara, são tidos como os mais fortes por terem um perfil técnico, como o do prefeito do Recife, Geraldo Julio. “O que nós temos dito e reiterado é que estamos terminado o programa de diretrizes para remeter aos Estados e fazer o debate juntos aos partidos”, afirmou.Com informações Net 10
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