Em Casinhas saúde abandonada, carta relatada por uma leitora do site.

 Todos sabem que  saúde é um direito de todos,uma necessidade,  coisa séria,  deve ser tratada com  atenção redobrada,é  obrigação do governo Federal,Estadual e municípal de prestar um bom serviço para a população.O site durante os meses de Janeiro,fevereiro e março,recebeu uma série de denúncias,a maioria dos pacientes de Casinhas, procuraram este serviço durante esse período e não foram atendidos.São brasileiros que não têm um plano de saúde,um bom hospital,não têm dinheiro para comprar  remédio e vivem essa amargura de sofrer as mazelas de uma "politicagem barata" instalada em Casinhas. É um descaso tratar o povo dessa forma, infelizmente essa é a marca que muitos irão demorar a esquecer.Todo e qualquer cidadão desta terra, sabe o quanto estão sofrendo,quem procurou um  PSF (Posto de saúde da família) durante estes dois meses e meio, sabem da realidade.

 É muito fácil um gestor chegar numa rádio e comunicar para os ouvintes do município e da região que tudo vai bem,quem mora aqui sabe da real situação do que está acontecendo.

Dessa forma, um leitor nos enviou esta carta há dias atrás e estamos postando para que você leitor veja a real situação do que se encontra a saúde no município de Casinhas,confira:

Lêia a Carta deste leitor do site.

Lêia com atenção.

É revoltante a situação que se encontra a saúde de Casinhas, a população está literalmente desassistida, é impressionante o comportamento dos gestores atuais , o que sabem responder, é que não se sabe o destino real da saúde,  tudo ainda não foi definido , já passamos pelo 2° mês do ano e nada se resolve, os postos de saúde da família sem funcionar a um mês e meio e os munícipes tende a recorrer a unidade mista para resolver problemas de atenção básica como: receitas de medicação controlada, curativos, vacinas e pré-natal como pode deixar-nos chegar a esta situação. A gestora atual sabia da realidade e isso já devia ter sido contornado, pois temos profissionais competentes em nosso município sendo obrigados a ficar em casa aguardando sem explicação convincente  se volta ou não a trabalhar, porém sobrecarregando os profissionais da unidade mista Cecília Leal de Miranda tendo os médicos plantonistas que renovar receitas controladas quase que aleatoriamente, “ quando fazem”.

O laboratório de análise clínica passou por um mês deixando de realizar exames e também de entregar resultados para os pacientes, onde os mesmos necessitavam desses resultados para dar continuidade a tratamentos clínicos, ficando a mercê da disponibilidade das vontades desses gestores, que ao invés de estar avaliando a gestão anterior deveria providenciar já equipamentos necessários e essenciais ao serviço de saúde onde profissionais relatam que o único tensiometro   que tem na unidade está em péssimas condições, fita de HGT, (necessária para ver o nível de açúcar no sangue ) estão vencidas a mais de um mês, como pode a funcionária ASG(auxiliar de serviços gerais) desempenhar ou acumular serviços distintos ao mesmo tempo ou seja servir alimentos e realizar a limpeza do serviço, como dizer que realizar compras de suprimentos semanais é ação de saúde, ação da saúde é desmanchar o que está feito para mostrar serviço  e desperdiçar recursos financeiros? banalizando as diretrizes que preconizam as normas técnicas para satisfazer o ego de alguns.

A população quer saber o que vai ser feito com o recurso do PSF de janeiro e fevereiro já que não foram pagos os profissionais obrigados a ficar em casa, isso não é perseguição? Humilhados e oprimidos é como esses profissionais estão se sentindo.

A população não sabe que a reforma realizada na unidade mista na gestão anterior da prefeita até hoje não foi aprovada pela ADEVISA por não atender as normas técnicas não atendendo o objetivo do projeto, é melhor que as reformas sejam avaliadas por profissionais competentes para não haver desperdícios do dinheiro público e sem assistência necessária e correta a população.

Realizar festas contratando bandas torna-se ação em prol de uma cidade, onde ao mesmo tempo fecha os postos de saúde da família, pacientes angustiados, gestantes sem realizarem o pré-natal ou tendo que se dirigirem a unidade mista para que lá talvez consigam a fazê-lo, outro atendimento importante é o teste do pezinho que também foi suspenso e até agora não se tem.

Então secretária de saúde o povo não agüenta mais ouvir você dizer: “não me faça esta pergunta  que eu não sei responder ”.

A população precisa de saúde.

Falta de medicações básicas URG/ENE*

Como: Dipirona, buscopam simples, ebuprofeno, voltarem, polaramine.

Obs: Lembrando os postos de saúde ficaram fechados há dois meses.

Até o momento não existem médicos realizando esse tipo de atendimento básico para as famílias.

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