Menino de 9 anos é esquartejado por mãe em Brasília

PCDF/ Divulgação

Rosana Auri da Silva Cândido, de 27 anos, foi presa em flagrante acusada de esquartejar  seu filho de 9 anos neste sábado (01) em Brasília (DF). Segundo o jornal Correio Brasiliense, a companheira dela, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa, também teria participado do crime.

Segundo o Conselho Tutelar, Rhuan Maycon da Silva Castro foi atingido por diversos golpes de faca enquanto dormia. Em seguida, as suspeitas colocaram alguns restos mortais em uma mala e jogaram em um bueiro.

Alguns jovens que jogavam futebol próximo ao local suspeitaram da atitude da mulher e avisaram aos policiais militares, que encontram na residência das suspeitas o restante do corpo do menino.

O delgado Guilherme Souza Melo disse ao Correio Brasiliense que a mãe afirmou em depoimento que “o menino era a fonte de todos os problemas”. “Ela o vinculava com o pai, que havia maltratado muito ela. Elas planejaram matá-lo para começar uma vida nova sem ele”, disse.

Marido é suspeito de matar e esquartejar mulher em Olinda

Corpo de Flávia Maria do Nascimento, de 33 anos, estava em sacos de lixo.

Irmão do suspeito nega que briga por causa do Facebook motivou crime.

Do G1 PE

 9ª Delegacia de Olinda (Foto: Artur Ferraz/G1)

Irmãos da vítima devem ser ouvidos na quarta-feira (Foto: Artur Ferraz/G1)

Parentes do suspeito de matar e esquartejar a dona de casa Flávia Maria do Nascimento, de 33 anos, prestaram depoimento na tarde desta terça-feira (12), na 9ª Delegacia de Homicídios de Olinda, na Região Metropolitana do Recife. A vítima foi encontrada morta dentro da casa onde morava com o marido e os dois filhos, no bairro de Salgadinho, no último domingo (10).

A principal suspeita recai sobre o marido dela , que tem 38 anos e está foragido. “A família já confirmou. Não resta dúvida de que foi ele (o autor do crime). Agora, só falta encontrá-lo”, afirmou a delegada Gleide Ângelo, responsável pelas investigações. O irmão do suspeito relatou à polícia que o viu depois de ter cometido o assassinato. “Ele disse que tinha feito uma besteira. O irmão então viu o sangue no chão e correu para chamar os outros parentes. Quando voltou, o suspeito tinha fugido”, informou. Nenhuma das pessoas ouvidas pela policial disse ter ideia de onde o suspeito pode estar.

Quanto à motivação, a hipótese inicial era de que ele matou a mulher porque ela criou um perfil individual no Facebook. Até então, o casal tinha uma conta conjunta na rede social. Os parentes dele negam essa versão. “O irmão do suspeito disse que isso foi um desentendimento de cinco anos atrás. Eles brigaram por causa disso, passaram um tempo separados e, depois, voltaram. Mas, segundo a família dele, não tem nada a ver com o crime de agora”, contou a delegada.

Gleide Ângelo (Foto: Artur Ferraz/G1)

Delegada Gleide Ângelo está à frente das

investigações (Foto: Artur Ferraz/G1)

No entanto, os parentes confirmaram que ele era muito ciumento. “Mas todos dizem a mesma coisa, que, no geral, era uma pessoa tranquila, só saía de casa pro trabalho e do trabalho pra casa, que eles quase nunca brigavam. Então qual foi a motivação? Por isso a gente vai ouvir a família dela, porque um casal viver assim, sem problemas, e ele ter uma reação dessas, com essa brutalidade, não dá para entender”, declarou Gleide Ângelo.

Ainda de acordo com a investigadora, a sogra de Flávia teria se encontrado com os dois no mesmo dia e não notou nada de errado. “Ela disse que está sem acreditar no porquê de tudo isso”, completou. Nesta quarta-feira (13), a delegada vai ouvir os irmãos da vítima. O menino tem 12 anos e a menina tem 8. De acordo com a delegada, o menino tem necessidades especiais e está com a avó materna. Já a menina está com a família do pai.

Flávia Maria foi atingida por golpes de faca e teve o corpo serrado com um machado. Os membros estavam embalados dentro de sacos de lixo em um carrinho de mão. Para Gleide Ângelo, o esquartejamento tinha o propósito de ocultar o cadáver. “As casas vizinhas são todas da família. São cinco, uma ao lado da outra. Não tinha como ele fugir com o corpo inteiro sem que ninguém percebesse nada. Então, como havia obras na casa, ele deve ter pego o carrinho de mão para todo mundo achar que era material de construção. Deve ter acontecido alguma coisa para ele mudar de ideia”, acredita.