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Brasileiro tem primeiro caso de varíola dos macacos registrado na Alemanha

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22.5.22



Foto: OMS/ Centro de Controle de Doenças da Nigéria

Autoridades alemãs registraram o primeiro caso de infecção por varíola dos macacos no país. Segundo o Instituto de Microbiologia da Bundeswehr, ligado às Forças Armadas alemãs, o vírus foi detectado nesta quinta-feira (19) em um brasileiro de 26 anos, que chegou à Alemanha vindo de Portugal, após passar pela Espanha.
“O vírus da varíola dos macacos foi detectado pela primeira vez na Alemanha pelo Instituto de Microbiologia de #Bundeswehr. Nosso instituto em Munique já havia diagnosticado o primeiro caso do coronavírus em 2020”, informou o Ministério da Defesa alemão, em sua página no Twitter. Portugal, Espanha e outros países europeus vivem surto da doença.


Ontem, autoridades portuguesas confirmaram ter identificado cinco casos da infecção por varíola dos macacos. Os serviços de saúde da Espanha estão testando 23 casos em potencial, depois que o Reino Unido colocou a Europa em alerta para o vírus.


De acordo com a agência Reuters, os cinco doentes portugueses, de 20 casos suspeitos no país, estão estáveis. São homens e todos vivem na região de Lisboa e Vale do Tejo, segundo as autoridades sanitárias portuguesas.


A doença
Varíola dos macacos é uma infecção viral rara, semelhante à varíola humana, embora mais leve, registrada pela primeira vez na República Democrática do Congo, na década de 1970. O número de casos na África Ocidental aumentou na última década.


Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e erupções cutâneas que começam no rosto e se espalham pelo corpo.


De acordo com autoridades de saúde espanholas, a doença não é particularmente infecciosa entre as pessoas, e a maioria dos infectados recupera-se em algumas semanas, embora casos graves tenham sido relatados.

Varíola dos Macacos: governo federal monta grupo de especialistas para monitorar a doença

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20.5.22


O primeiro caso de Varíola dos Macacos confirmado na Alemanha é de um brasileiro de 26 anos
Por Agência O Globo

Vírus da 'varíola dos macacos'  - Foto: Centro de Controle de Doenças/Divulgação
O Ministério de Ciência e Tecnologia e Inovações (MCTI) organizou um grupo de sete pesquisadores em virologia, microbiologia, imunologia e temas relacionados, para acompanhar o avanço da doença infecciosa conhecida como “Varíola dos Macacos”, com registros de casos em nove países.
O grupo se dedicará a analisar pesquisas científicas sobre o tema e descrever o mecanismo da infecção compreendendo quais seus sintomas e modo de transmissão. O grupo é chamado de CamaraPox MCTI e usará estrutura da chamada RedeVirus — que, entre outras tarefas, orienta o desenvolvimento de vacinas brasileiras contra a Covid-19
— Não é momento para pânico. O que ocorre é que desenvolvemos a capacidade de mobilização rápida para acompanhar o desenvolvimento de uma doença com a Covid-19. Então, já nos reunimos de antemão para realizar pesquisas sobre essa infecção antes que um eventual caso ocorra no Brasil — afirmou ao Globo Flavio Fonseca, presidente da Sociedade Brasileira de Virologia e integrante do time.

Fonseca contou que há autoridades do MCTI em contato com o Ministério da Saúde para avaliar os eventuais impactos de um caso índice no Brasil. Procurada, a pasta da Saúde não comentou se há um plano de análise da doença em andamento.

O grupo montado pelo MCTI já publicou duas notas técnicas nas quais descreve os achados internacionais sobre a doença. Em uma delas, explica que a confirmação diagnóstica se dá “por testes moleculares (RT-PCR) que detectam sequências específicas do vírus em amostras do paciente”.
Os pesquisadores ainda explicam que é necessário ter cuidado ao obter essas amostras, devido ao seu alto potencial infeccioso.

Primeiro caso na Alemanha

O primeiro caso de Varíola dos Macacos confirmado na Alemanha é de um brasileiro de 26 anos. O jovem está isolado em uma clínica na cidade de Munique, onde foi diagnosticado. Antes disso, passou por Frankfurt e Düsseldorf, conforme comunicado do Instituto de Microbiologia da Bundeswehr, ligado às forças armadas alemãs.

A nota do instituto de microbiologia, inclusive, diz que o rapaz buscou diagnóstico médico depois de relatar sintomas da doença. Seus contactantes também estão sob investigação. Um sequenciamento genômico desse caso inicial será realizado para saber a origem da infecção.

Folha PE

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