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Capes anuncia corte de mais 5.613 bolsas de mestrado e doutorado

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2.9.19

O corte foi divulgado pelo governo Bolsonaro. As bolsas seriam ofertadas pela CAPE neste mês
Haviam sido reservados para este ano R$ 4,250 bilhões, dos quais R$ 819 milhões foram bloqueados
Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil
Estadão Conteúdo

O governo Jair Bolsonaro anunciou o corte de mais 5.613 bolsas de pós-graduação que seriam ofertadas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) a partir de setembro. O congelamento, que passa a vigorar a partir deste mês, soma-se a outras 6.198 bolsas que haviam sido bloqueadas no primeiro semestre de 2019. Ao todo, isso corresponde a 5,57% do total de vagas ofertadas pelo sistema neste ano. O bloqueio foi anunciado nesta segunda-feira, 2, pelo presidente da instituição, Anderson Ribeiro Correa, e é reflexo da redução do orçamento da instituição. Haviam sido reservados para este ano R$ 4,250 bilhões, dos quais R$ 819 milhões foram bloqueados.

Ao anunciar os números, Correa afirmou que o novo bloqueio representa R$ 544 milhões que deixam de ser investidos nas bolsas em quatro anos. O cálculo foi feito a partir do montante que seria investido em quatro anos. Não há informações se as bolsas atingidas agora serão retomadas.

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Para 2019, a medida representa R$ 37,8 milhões a menos de investimento em pesquisas de mestrado, doutorado e pós-doutorado A Capes financia também bolsas para professores de educação básica. A área, contudo, ainda não foi atingida pelos cortes.



A expectativa para o financiamento da Capes são pouco animadoras A previsão para 2020 é de que o orçamento da coordenação caia para R$ 2,2 bi, o equivalente a 51% do orçamento previsto para este ano. O secretário executivo do Ministério da Educação, Antonio Vogel, afirmou que a equipe está buscando alternativas para que não haja prejuízo na pesquisa do País. Ele, no entanto, não afirmou quais as estratégias que estão em análise. ''Estamos vendo várias alternativas. Todas estão na mesa'', disse, par mais tarde completar: ''Estamos preocupados, conversando com o governo federal, em busca de soluções para isso.''

O presidente da Capes afirmou que o corte anunciado foi realizado para garantir o pagamento das bolsas que estão em vigor. A medida atinge bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado.


UFPE poderá paralisar atividades após corte do MEC, diz pró-reitor

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6.5.19

Em entrevista ao programa Passando a Limpo, da Rádio Jornal, o pró-reitor de Planejamento, Orçamento e Finanças da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Thiago Galvão, disse que as atividades da instituição poderão ser inviabilizadas já no segundo semestre deste ano por conta do corte de R$ 55,8 milhões no orçamento da universidade determinado pelo Ministério da Educação.

Segundo o pró-reitor, caso o MEC não volte atrás da decisão, a UFPE vai ter que discutir internamente quais atividades serão paralisadas. O corte nos recursos para as instituições de ensino superior somam R$ 2 bilhões e 200 milhões. Thiago Galvão também fez um apelo aos parlamentares pernambucanos, ao governo do Estado, e prefeituras para que apoiem a universidade diante do bloqueio de recursos.
“No primeiro semestre, o impacto não será tão significativo, mas, no segundo semestre pode, inclusive, inviabilizar as atividades. Esses é um processo que vai ser bem discutido junto com o Conselho Universitário, com a Administração para ver que atividades serão paradas caso esse bloqueio seja continuado. Então, a gente primeiro espera reverter isso, que os parlamentares, o governo do Estado, os governos municipais, apoiem a Universidade Federal de Pernambuco assim como as demais universidades do país que hoje sofrem com um corte que já chega a R$ 2 bilhões e 200 milhões do seu orçamento de custeio e de capital, no caso, de investimento”, afirmou o pró-reitor da UFPE.

De acordo com Thiago Galvão, dos R$ 55,8 milhões que foram cortados, R$ 50 milhões seriam destinados à manutenção, como energia, segurança, limpeza, água nos três campi da universidade (Recife, Vitória de Santo Antão e Caruaru). Os outros R$ 5,8 milhões seriam destinados a investimentos na compra de equipamentos, mobiliários e construção de laboratórios, por exemplo. Galvão explicou que o corte não atinge o Hospital das Clínicas. Ele ressaltou que a universidade já vinha “há cinco anos sem nenhum tipo de reajuste” apesar dos valores dos contratos de fornecimento de água e energia, por exemplo, serem reajustados. 

“Além desses recursos bloqueados de manutenção, já vínhamos sofrendo com 90% de corte no investimento. 2013 a 2019, nós temos uma redução de 90% do nosso orçamento de investimento. Ou seja, nós não tínhamos recursos para adquirir equipamentos, mobiliários, construção de laboratórios. E isso prejudica bastante nossas atividades de ensino, pesquisa e extensão, sobretudo, na graduação, e nas pesquisas. Hoje, o bloqueio foi de 55% nesses 10% que restou”, detalhou.
Blog do Jamildo 


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