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Casinhas 26 anos de Emancipação política. Em 1894, foi construída a Capela Nossa Senhora das Dores

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11.7.21


A foto relata o primeiro povoamento de Casinhas no ano de 1984, ano que a capela Nossa Senhora das Dores foi construída pelo professor Merin. Foto: Arquivo Família Veiga

Blog Casinhas Agreste / Edmilson Gonçalves 

 A partir deste núcleo de pequenas casas,  deu origem ao nome Casinhas, a tradição diz que  por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existente no local, havia uma casinha de palha, onde vivia uma senhora portadora de deficiência que costumava dar pouso aos viajantes. 
Posteriormente mudou-se para o local o Sr. José Barbosa de Farias. Outras famílias estabeleceram-se no local. Em 1894, foi construída uma capela dedicada a Nossa Senhora das Dores, atual padroeira, pelo professor José Merim. Naquela época às famílias se reuniam na capela para participar das celebrações religiosas. 
O povoado desenvolveu-se no entorno da capela em homenagem a Nossa Senhora das Dores, padroeira do Município. Seus primeiros habitantes foram agricultores e mercadores de algodão com grande movimento de tropeiros que vinham da cidade de Bom Jardim e passavam por Casinhas.  Nesse contexto algumas pessoas atraídas pelo comércio construíram as pequenas casas confiantes que os tropeiros poderiam ser um bom negócio. 
Nesse período aconteceu uma boa relação comercial e agropecuária entre moradores do Estado de Pernambuco e Paraíba por meio das feiras da Mata Virgem e Oratório, ambas que ficam na divisa entre os Estados de Pernambuco e Paraíba. Nesse mesmo período, também era de costume a boa relação comercial com a vizinha cidade de Umbuzeiro que fica na divisa dos dois Estado.  A partir de meados do século XIX, com o grande desenvolvimento algodoeiro da região de Surubim, Casinhas também tona-se  um grande produtor da cultura do algodão. 
Casinhas também foi uma grande produtora de batata, que era exportada para a cidades de Surubim e região. O que levou a ficar conhecida como a terra dos batateiros.  A  produção da farinha da mandioca, feijão e milho  também teve grande destaque em toda área territorial de Casinhas 
Ainda houve a produção de verduras, frutas entre outros produtos cultivados em toda a área rural. Casinhas ficou também conhecida como a terra do caju e da castanha. Também nessa época acontecia a criação de animais.


                                           Foto: Gerailton Leal
O distrito de Casinhas foi criado pelas leis municipais nºs 46, de 16 de Dezembro de 1925, e nº 2, de 16 de Novembro de 1929, sendo subordinado ao município de Surubim. Foi elevado à condição de município pela lei estadual nº 11228, de 12 de Julho de 1995, com base na lei estadual complementar n° 15, de 1990, que permitiu aos municípios a solicitação da emancipação, desde que atendessem a alguns requisitos, como ter população superior a 10 mil habitantes e que o total de eleitores seja maior que 30% desta população. O município foi instalado em 1 de Janeiro de 1997.

A Igreja Nossa Senhora das Dores de Casinhas, ficou sobre a responsabilidade do Professor Luiz Gonçalves de Farias, fundador da  área pastoral de Casinhas, que foi confirmada no ano de 2012 a nova área Pastoral, também foi ordenado Padre o professor Luiz Gonçalves de Farias. Sendo o primeiro Padre da área Pastoral Nossa Senhora das Dores de Casinhas.

Em Surubim, O Tempo do algodão chamado de "ouro Branco', teve a marca do Industrial Severino Farias na década de 60

Um comentário

12.12.19


Do Blog Minha Rua têm Memória - Edvaldo Clemente

Severino Farias foi um industrial influente nas relações políticas do Estado, uma prova disso nessas imagens com o ex-governador Cid Sampaio em 1969 em sua residência. O Industrial algodoeiro era  também muito estimado por nossos produtores de algodão e muito influenciou na política de Surubim.
Em 1969, lançou seu filho, Antonio Farias candidato a prefeito de Surubim para enfrentar o Monsenhor Luiz Ferreira Lima, foi uma das campanhas eleitorais mais acirrada da história.
Seus pais eram o Capitão José Antonio Farias da cidade de Cabaceiras-PB., casou-se com a Oroboense Maria Barbosa, cuja união vieram 13 filhos, onze mulheres e dois homens, sendo um deles Severino Farias que nasceu em 05 de maio de  1908 e faleceu em 10 de dezembro de 1970.











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