Responsive Ad Slot

 


Mostrando postagens com marcador Tóquio. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Tóquio. Mostrar todas as postagens

URGENTE: Tóquio registra mais de 5 mil casos novos de Covid-19 em um só dia, pior marca desde o início da pandemia

Nenhum comentário

5.8.21


Capital japonesa está em estado de emergência. 'Bolha olímpica' registrou 31 novos casos de coronavírus, o pior balanço desde o início do monitoramento.
G1

De máscaras, pessoas passam por vapor de água diante do calor em Tóquio, capital do Japão, nesta quinta (5) — Foto: Koji Sasahara/AP Photo


O governo de Tóquio registrou nesta quinta-feira (5) um total de 5.042 novos casos de coronavírus em 24 horas. É o maior número de casos diários de Covid-19 na capital do Japão desde o início da pandemia.

Esses novos recordes de diagnósticos da doença ocorrem perto do fim dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Autoridades japonesas e dirigentes olímpicos negam que as competições tenham piorado a situação da pandemia na capital, citando os rígidos protocolos de testagem e rastreamento de contatos que existe entre os envolvidos no evento. No entanto, os casos aumentaram mesmo dentro da "bolha olímpica" (leia mais no fim da reportagem).

LEIA TAMBÉM:

Hospitais do Japão vão internar apenas casos mais graves de Covid
Time da Austrália ficou em quarentena após contato com atleta infectado
O ritmo dos contágios no Japão preocupa: há apenas cinco dias, a cidade havia batido a marca dos 4 mil novos casos de Covid-19 em um só dia. Autoridades atribuem a alta à variante delta, considerada mais transmissível. Além disso, a vacinação no país demorou para acelerar, e o total de completamente imunizados é de pouco mais de 30% da população.



Isso levou o governo japonês a ampliar o estado de emergência a outras províncias japonesas. As medidas impostas são muito mais brandas do que um lockdown — apenas reduz o funcionamento de locais como bares e restaurantes e proíbe venda de álcool nesses estabelecimentos. No entanto, as autoridades estudam apertar as medidas de controle.

'Bolha olímpica' registra alta de casos

O COI confirmou nesta quinta mais 31 casos de Covid-19 entre as dezenas de milhares de pessoas de alguma forma envolvidas com as Olimpíadas. É o maior número registrado desde o início do monitoramento, em 1º de julho. De lá para cá, foram 353 registros do coronavírus.

Ao todo, 29 atletas contraíram a doença — 1 no último balanço. Entre eles, estão nadadoras do time grego de nado artístico, o que obrigou um isolamento de diversas pessoas que tiveram contato com essas participantes.

A maioria dos atletas está vacinada, garantem os organizadores dos Jogos, que ocorrem sem público na maior parte das competições para evitar o espalhamento da Covid-19.

BICAMPEÃ: Martine Grael e Kahena Kunze conquistam a medalha de ouro na vela

Nenhum comentário

3.8.21

Martine Grael e Kahena Kunze conquistam o ouro na vela classe 49er FX

Brasileiras ficam em terceiro na última regata e levam o bicampeonato olímpico da classe 49erFX
Por Guilherme Costa — Tóquio, Japão
G1

Elas fazem um ouro olímpico até parecer fácil. Com uma largada excelente, Martine Grael e Kahena Kunze administraram com tranquilidade a briga com as rivais e conquistaram, nesta terça-feira, na baía de Enoshima, a medalha de ouro na classe 49erFX de vela. Na última regata, elas ficaram em terceiro lugar, mas à frente das adversárias diretas pelo título, as holandesas Annemiek Bekkering e Anette Duetz, e as alemãs Tina Lutz e Susann Beucke. É a 19ª medalha da vela brasileira em Olimpíadas.

É o bicampeonato olímpico da dupla que chegou a Tóquio como favorita e mantem uma tradição familiar na vela. Martine Grael é filha do também bicampeão olímpico Torbel Grael e Kahena Kunze é filha de Claudio Kunze, campeão mundial juvenil nos anos 1980. A família Grael, inclusive, conquistou a nona medalha olímpica somando as cinco de Torben e outras duas de Lars.

É o terceiro ouro do Brasil nas Olimpíadas de Tóquio. Ítalo Ferreira, no surfe, e Rebeca Andrade, na ginástica, conquistaram os outros. Veja como está o Brasil no quadro de medalhas.
Com resultado, as duas se tornam as primeiras pessoas, entre homens e mulheres, do Brasil a levar dois ouros olímpicos seguidos na vela. Mais do que isso, Martine e Kahena entraram em um seleto grupo de atletas brasileiros bicampeões olímpicos. Até então, apenas 13 atletas tinham alcançado esse feito. Torben Grael, Marcelo Ferreira e Robert Scheidt (1996 e 2004) na vela, Adhemar Ferreira da Silva (1952 e 1956) no atletismo, Fabi Alvim, Fabiana, Jaqueline, Paula Pequeno, Sheilla e Thaísa (2008 e 2012), Maurício e Giovane (1992 e 2004), e Serginho (2004 e 2016) no vôlei.

"Ainda não caiu a ficha. Está difícil de acreditar. Foi uma semana muito difícil de velejar", disse Martine Grael.
O ouro foi conquistado com um total de 76 pontos perdidos. A medalha de prata ficou com as alemãs Tina Lutz e Sussan Beucke, com 83, e o bronze foi para as holandesas Annemiek Bekkering e Anette Duetz, com 88.

Kahena Kunze lembrou da dificuldade na caminhada até o bicampeonato olímpico, principalmente após as regatas iniciais:

"Foi um campeonato de recuperação. No primeiro dia, aconteceram coisas e parecia que o ouro estava longe"


No início da regata, as brasileiras optaram por uma direção diferente das adversárias e assumiram a ponta, mas com a Argentina colocada. As holandesas estavam um pouco para trás, brigando pela terceira posição. Na primeira boia, as brasileiras contornaram em terceiro, mas à frente das rivais diretas pelo título, os barcos da Holanda e da Alemanha.


+ Previsões de pódio e medalhas das Olimpíadas de Tóquio
+ Entenda os protocolos das Olimpíadas contra a covid
+ Navegue pelo quadro de medalhas histórico dos Jogos
+ Jogue o card games das Olimpíadas

Na segunda boia, Argentina e Noruega seguiram na frente, e as brasileiras seguiam em terceiro, posição que lhes dava, no momento, o título. Holanesas e britânicas caíram para as últimas posições após se enroscarem na virada da boia.

Na terceira boia, argentinas seguiam na liderança, com as norueguesas em segundo, mas isso não influenciava em nada na briga das brasileiras, que passaram em terceiro, com uma vantagem de mais de 20 segundos para as alemãs, que ainda podiam tirar o título de Martine e Kahena.

No fim, as argentinas venceram a regata, seguidas das norueguesas. As brasileiras passaram em terceiro lugar e comemoram a medalha de ouro, já que alemãs e holandesas ficaram para trás.


Martine e Kahena em ação na regata que garantiu a medalha de ouro para o Brasil — Foto: REUTERS/Carlos Barria
Martine e Kahena em ação na regata que garantiu a medalha de ouro para o Brasil — Foto: REUTERS/Carlos Barria

Martine Grael e Kahena Kunze foram consistentes durante toda a competição. Nas 12 regatas, conseguiram duas vitórias e sempre estiveram entre as primeiras colocadas. Chegaram na última regata dependendo só de si para sair com a medalha de ouro, embora estivessem empatadas em pontos (atrás no critério de desempate) com a Holanda.

O resultado representa o oitavo ouro da vela na história das Olimpíadas para o Brasil, mantendo a modalidade como a mais dourada do país. Além dos oito ouros, são três pratas e oito bronzes, com 19 no total.

FESTA DO TAPUIA 2022

Veja também
© Todos os Direitos Reservados