Um policial militar morreu após ser atingido por tiros no final da tarde desta sexta-feira (2), no bairro do Mutirão, município de Bayeux, região metropolitana de João Pessoa. A informação foi confirmada pelo major Handerson.
Tudo começou quando um parente do policial manobrava um caminhão e acabou danificando o toldo de uma barbearia. Iniciou-se uma discussão entre o dono da barbearia e o sogro do PM.
O sogro então chamou o policial para tentar resolver a situação e a discussão teria ficado mais acalorada. Foi então que o dono da barbearia sacou uma arma e atirou contra o policial, identificado como o cabo Hélio Vieira.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) chegou a ser acionado, mas apenas constatou o óbito. A vítima era da ativa e lotado no Primeiro Batalhão de Polícia Militar. ele tinha recebido uma promoção na tarde desta quinta-feira (1).

Após o crime, o atirador pegou a arma do policial e entrou em sua casa. A PM chegou e efetuou a prisão dele, como também a apreensão da arma. Ele foi encaminhado à Central de Polícia de João Pessoa, no bairro do Geisel.
Há suspeita de que a arma utilizada no crime era própria do vizinho e que ele teria CAC de armas (espécie de licença para caçadores, colecionadores e atiradores). Essa é uma Concessão de Certificado de Registro para pessoa física poder realizar atividades de colecionamento de armas de fogo, tiro desportivo e caça.
Causa da morte
A morte do policial militar Hélio Vieira, de 32 anos de idade, ocorrida na noite de sexta-feira (2), em Bayeux, na Grande João Pessoa, foi causada por uma discussão por conta de toldo danificado. O suspeito é um barbeiro que foi preso em flagrante. As informações são da Polícia Civil.
O crime ocorreu na Rua Manoel Francisco, no bairro Mário Andreazza, e toda a ambientação do crime começou no turno da tarde, quando dois homens (o policial militar seria parente de um desses homens) em um caminhão de frete teriam danificado a estrutura de um toldo e, neste momento, o dono do estabelecimento e um desses homens presentes no veículo de frete começaram a discutir com relação ao pagamento do conserto do material danificado.
A discussão se estendeu e, no turno da noite, o policial militar foi ao local do incidente para dialogar sobre o pagamento do conserto do material danificado juntamente com um dos homens que estava no veículo de frete, mas o dono do estabelecimento se sentiu ameaçado pela presença dos dois homens e efetuou os disparos contra o policial militar.
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Toldo danificado que teria iniciado a discussão que resultou na morte do policial militar em Bayeux — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco
Em entrevista à TV Cabo Branco, o suspeito, identificado como José William de Lima, disse que ao visualizar uma arma na cintura do policial, se sentiu acuado e teve a reação imediata em atirar contra o policial.
“Quando eu vi que ele estava com uma arma na cintura, e como já passei por uma situação de assalto, fiquei naquela tensão toda. Me senti ameaçado”, explicou o suspeito à TV Cabo Branco.
A delegada Andreia Melo, que investiga o caso, disse que o suspeito não deu detalhes sobre a prática do crime, e que, informalmente, o suspeito pensou que a vítima seria uma pessoa de má índole.
“Informalmente, ele conversou com a gente e relatou que se sentiu ameaçado, e pensou que seria uma pessoa de má índole. Isso é o que ele justifica os disparos”, disse a delegada.
A arma do crime foi apreendida, e a vítima e o suspeito moravam no mesmo bairro.
O corpo de Hélio Vieira foi levado para o Instituto de Polícia Científica (IPC) onde passou por exames periciais e, de acordo com a família, o velório do policial militar deve ocorrer às 16h, em uma igreja do bairro Tambaí, na cidade de Bayeux.
T5 e G1 PB
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