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Sobe para 387 número de casos notificados de varíola dos macacos em Pernambuco

27.8.22

/ por casinhas agreste

Dados foram divulgados nesta sexta (26) pelo governo do estado. Boletim anterior tinha sido publicado pela Secretaria Estadual de Saúde na segunda (22).

Subiu de 303 para 387 o número de casos notificados de varíola dos macacos (monkeypox) em Pernambuco. O novo boletim foi divulgado pelo governo, na noite desta sexta (26). Os dados anteriores tinham sido publicados na segunda (22).
Ainda de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), Pernambuco tem, agora, 23 casos confirmados da doença. No boletim anterior, eram 19 ocorrências atestadas por exames laboratoriais.

O governo disse que 324 casos ainda estão em investigação e 40 foram descartados. Entre as ocorrências que não têm relação com a varíola dos macacos estão as cinco notificadas em um presídio de Limoeiro, no Agreste.


O estado informou também que os casos notificados são de pacientes dos seguintes municípios:

Recife (15)
Jaboatão dos Guararapes (4)
Paulista (1)
Petrolina (1)
Olinda (1)
Surubim (1)
Desse total, são 22 homens e uma mulher e todos estão em isolamento domiciliar. Onze casos são de pessoas entre 20 e 29 anos.

Oito têm entre 30 e 39 anos e quatro, entre 40 e 49 anos. “Até o momento, Pernambuco não registra transmissão local da monkeypox”, disse o estado.

Por meio de nota, o governo disse que “está cobrando ao Ministério da Saúde a descentralização de kits para a realização do diagnóstico”.

O estado justificou que ainda é preciso enviar os exames para o laboratório de referência nacional, no Rio de Janeiro, “o que não é razoável”.

Ainda de acordo com o governo, o Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco “possui todo o maquinário necessário para processar os exames, mas os kits para esse diagnóstico estão centralizados em poucos estados do país”.

Os 324 casos em investigação, segundo o governo, estão nos seguintes municípios:

Recife (62)
Jaboatão dos Guararapes (35)
Olinda (35)
Paulista (20)
Belo Jardim (11)
Caruaru (11)
Abreu e Lima (10)
Carpina (9)
Pesqueira (8)
Cabo de Santo Agostinho (7)
Limoeiro (7)
Petrolina (7)
Camaragibe (5)
Paudalho (5)
São José do Egito (5)
Vitória de Santo Antão (5)
Buíque (4)
Ferreiros (4)
Araripina (3)
Floresta (3)
Garanhuns (3)
Jatobá (3)
São Lourenço da Mata (3)
Tabira (3)
Tuparetama (3)
Afogados da Ingazeira (2)
Araçoiaba (2)
Bom Jardim (2)
Cabrobó (2)
Itaquitinga (2)
Machados (2)
Nazaré da Mata (2)
Serra Talhada (2)
Alagoinha (1)
Altinho (1)
Arcoverde (1)
Barreiros (1)
Bezerros (1)
Bodocó (1)
Brejinho (1)
Camocim de São Félix (1)
Catende (1)
Condado (1)
Custódia (1)
Fernando de Noronha (1)
Gameleira (1)
Granito (1)
Gravatá (1)
Igarassu (1)
Itamaracá (1)
Ipojuca (1)
Ipubi (1)
Jucati (1)
Lagoa Grande (1)
Passira (1)
Pedra (1)
Pombos (1)
Rio Formoso (1)
Salgueiro (1)
Santa Cruz do Capibaribe (1)
Santa Maria do Cambucá (1)
São João (1)
São Vicente Ferrer (1)
Tacaimbó (1)
Tamandaré (1)
Timbaúba (1)
Toritama (1)
Venturosa (1)
Vertente do Lério (1)
Vertentes (1)

Os casos em investigação são de 191 homens e 133 mulheres. Desse total, 78 ocorrências são de pessoas de 20 a 29 anos. Cinquenta e cinco estão na faixa entre 30 e 39 anos.

Outras 53 pessoas estão entre 10 e 19 anos. Quarenta e seis registros foram feitos na faixa etária entre 40 e 49 anos.

Na lista estão 44 crianças de até 9 anos. Entre 50 e 59 anos, são 26 pessoas. Vinte e dois registros foram feitos em pessoas com mais de 60 anos.

“Os casos notificados estão sendo acompanhados pelas equipes de vigilância epidemiológica municipais”, informou o governo.

Transmissão
Varíola dos macacos: o que você precisa saber
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Com 3.788 casos diagnosticados de varíola dos macacos até o dia 21 de agosto, o Brasil superou o Reino Unido e a Alemanha, e agora é o terceiro país com mais doentes confirmados no mundo.

Segundo o boletim mais recente do Ministério da Saúde, outros 4.175 casos são considerados suspeitos e aguardam resultado do exame RT-PCR para confirmar ou descartar a doença.

Em junho, a SES-PE emitiu nota técnica para os serviços de saúde das redes públicas e também privada sobre as diretrizes a serem adotadas para vigilância, acompanhamento e manejo clínico dos casos suspeitos e confirmados.

A varíola dos macacos foi declarada emergência global em saúde pela Organização Mundial em Saúde (OMS).

O primeiro caso confirmado em Pernambuco foi "importado", envolvendo um morador de São Paulo. O homem saiu de Guarulhos para passar uma temporada no Grande Recife.

No dia 9 de agosto, o infectologia Demétrius Montenegro, do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), no Recife, alertou que “sintomas leves” dificultam o diagnóstico da doença.

Sintomas
Varíola dos macacos é semelhante à varíola que já foi erradicada, mas menos severa e menos infecciosa  — Foto: Science Photo Library
Varíola dos macacos é semelhante à varíola que já foi erradicada, mas menos severa e menos infecciosa — Foto: Science Photo Library


A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama, independentemente da orientação sexual de quem está infectado.

A doença costuma causar os seguintes sintomas iniciais:

febre;
dor de cabeça;
dores musculares;
dor nas costas;
gânglios (linfonodos) inchados;
calafrios;
exaustão
Dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, as pessoas com sintomas da doença devem procurar atendimento médico caso apresentem algum sintoma suspeito, e emitiu as seguintes recomendações:

Mantenham uso de máscaras, principalmente em ambientes com indivíduos potencialmente contaminados com o vírus;
Afastem-se de pessoas que apresentem sintomas suspeitos como febre e lesões de pele-mucosa (erupção cutânea, que habitualmente afeta o rosto e as extremidades e evolui de máculas para pápulas, vesículas, pústulas e posteriormente crostas);
Usem preservativo em todos os tipos de relações sexuais (oral, vaginal, anal) uma vez que a transmissão pelo contato íntimo tem sido a mais frequente;
Estejam alertas para observar se sua parceria sexual apresenta alguma lesão na área genital e, se presente, não tenham contato;
Procurem assistência médica, caso apresentem algum sintoma suspeito, para que se estabeleça diagnóstico clínico e, eventualmente, laboratorial.

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