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Homens presos em operação da CGU em João Pessoa são transferidos para o presídio

6.4.22

/ por casinhas agreste

Jaciel Franklin e Marcelo Eleutério de Melo são suspeitos de participar de um esquema de corrupção que estaria desviando recursos destinados à alimentação de famílias carentes.

Presídio Desembargador Flósculo da Nóbrega, no bairro do Roger, em João Pessoa — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco


Os dois homens presos em João Pessoa nesta quarta-feira (6) em decorrência da “Operação 5764”, da Controladoria Geral da União, foram encaminhados à tarde para o presídio Flósculo da Nóbrega, o Roger. Jaciel Franklin e Marcelo Eleutério de Melo passaram por audiência de custódia por volta do meio-dia e tiveram as suas prisões mantidas. Pouco depois, foram levados para o presídio.

Jaciel é o presidente da União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária na Paraíba (Unicafes-PB) e Marcelo é ex-gerente executivo das Casas de Economia Solidária. Eles são suspeitos de participação num esquema de corrupção que estaria desviando recursos destinados à alimentação de famílias carentes e à compra de merenda escolar e de alimentação para unidades hospitalares e de saúde.


A operação foi desencadeada nas primeiras horas desta quarta-feira (6). Além dos dois mandados de prisão, foram cumpridos ainda nove mandados de busca e apreensão.

O nome da operação, “5764”, faz referência à lei que definiu a política nacional de cooperativismo. As investigações apuram irregularidades na compra de alimentos por contratos firmados entre cooperativas, Governo da Paraíba e prefeituras municipais paraibanas.

As investigações se concentram a princípio a uma dispensa de licitação de R$ 754 mil, em que ao menos R$ 123 mil corresponderiam, conforme os investigadores, a danos ao erário. Mas, ao todo, os valores contratados com o poder público superariam a casa dos R$ 70 milhões. Segundo a CGU, toda a dimensão da “estrutura corrupta” ainda é indefinida.


Na sede da cooperativa investigada, foram encontrados mais de 10 toneladas de alimentos estragados, que acabaram apreendidos pela Vigilância Sanitária de João Pessoa.
O que dizem os envolvidos
A defesa de Jaciel Franklin informou que todo o procedimento licitatório ocorreu dentro da normalidade, pelo menos até o momento da entrega dos produtos. "Se depois houve irregularidade, não cabe a ele", informou o advogado Mozart de Lucena. De acordo com a defesa, Jaciel Franklin está à disposição para cooperar com as investigações.

Em nota enviada à imprensa por volta das 12h, a família de Marcelo Eleutério informou que aguardava o advogado falar algo pois não tinha ciência do que está acontecendo. O advogado ficou de enviar nota à imprensa até o fim da tarde.

G1 PB

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