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Contraditória e desumana a atuação das JUNTAS ao retardar a abertura da CPI do caso Beatriz, afirma o advogado e ex-assessor do mandato

22.1.22

/ por casinhas agreste

O Advogado especialista em Direito Público, e mestrando em Direito e ex-assessor parlamentar das JUNTAS, o Dr. Alex Fernando, criticou duramente a postura das JUNTAS em retardar abertura da CPI do caso da menina Beatriz, morta com 7 facadas há mais de 6 anos, por mera manobra política. 

O advogado, que foi candidato a prefeito de Surubim nas eleições de 2020, afirmou que a CPI é uma importante e legítima ferramenta de investigação de crimes, podendo (e devendo) ser utilizada em casos de grande repercussão, cuja condução dos trabalhos investigativos pela polícia judiciária (PCPE) não se deu de forma elucidativa, como é o caso da menina Beatriz. 

O Dr. Alex Fernando destacou a incoerência do mandato coletivo em, a frente da presidência da Comissão de Direitos Humanos da ALEPE, retardar a abertura da CPI se omitindo vergonhosamente em relação às graves violações de direitos humanos sofrida pela menina Beatriz e por sua família, especialmente por sua mãe que até hoje clama por justiça, destacando-se ainda que, a mesma é filiada ao mesmo partido das integrantes das JUNTAS, o PSOL. 

Por exemplo, no Rio de Janeiro, elas (as JUNTAS) corretamente apoiaram a abertura da CPI do caso da vereadora Marielle, levantaram bandeira e fizeram campanha. Já aqui, falam em “avaliar se abrem (assinam)ou não a CPI”, numa clara demonstração da lamentável conotação política dada o caso, tão somente porque deputados bolsoristas estão encampando a pauta de abertura da CPI, de modo que o retardo das JUNTAS é uma mera manobra política de disputa de narrativas. 

Dr. Alex afirmou ainda que tal episódio é apenas a cereja do bolo de um MANDATO que tinha tudo para revolucionar o modo de fazer política no Estado (e no Brasil), mas que não passou de um delírio de esperança que tivemos, que logo se esvaiu em decepções, traições, ingratidões e tudo que há de pior na política, camuflada numa interface de “esquerda inclusiva”, que só incluiu “os já incluídos” e em nome da mera fisiologia de poder, se omite e retarda a abertura de uma CPI de fundamental importância ao esclarecimento de um crime que chocou o nosso Estado: 

“CPI não se presta para perseguir adversários políticos, trata-se de um mecanismo genuíno da democracia que deve ser usado em prol daqueles que tem os seus direitos violados por ações criminosas e por omissões do Estado, como o caso de Beatriz e sua família, num contexto de um  caso complexo e que requer maiores explicações. A CPI, a princípio, traria luz ao deslinde da verdade processual e tornaria possível essas explicações”, disse o Dr. Alex. 

Em suas palavras, afirmou ainda que uma investigação por uma CPI, seria uma resposta mínima do legislativo para acalentar a dor da família, principalmente, dos pais e que a omissão injustificada da Presidência da Comissão de Direitos Humanos da ALEPE é desumana, num trágico trocadilho. 

Ao final, o advogado declarou: 

“Todo meu apoio aos deputados que assinaram pela abertura da CPI. A família de Beatriz, minha solidariedade. Ao Mandato que lamentavelmente ainda preside a Comissão de Direitos Humanos da ALEPE e retarda de modo injustificado em abrir a CPI, meus sinceros votos que a cadeira seja futuramente ocupada por pessoais sensíveis a dor alheia e atentas à função fundamental que uma CPI possui com vistas a apurar violação de direitos humanos, principalmente contra crianças pernambucanas”.

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