A aprovação pela Câmara Federal, em Segundo Turno, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 23/2021 durante a madrugada foi criticada pelo deputado José Queiroz (PDT), na Reunião Plenária desta quarta (10). A chamada PEC dos Precatórios muda as regras para que o Governo pague dívidas reconhecidas pela Justiça ao limitar o valor delas nas despesas anuais, corrigi-las apenas pela Taxa Selic e alterar a forma de cálculo do teto de gastos. A matéria recebeu 323 votos a favor e 172 contrários, com uma abstenção.
O pedetista afirmou que a medida foi a forma encontrada pelo Governo Federal de viabilizar o Auxílio Brasil, programa social que irá substituir o Bolsa Família e tem previsão de vigorar até o final de 2022. “O resultado não surpreendeu, mas continuo sem entender como integrantes da Oposição apoiaram esse projeto, que tem clara finalidade eleitoreira, pois no ano que vem haverá eleições presidenciais”, pontuou.
“Entre as contradições observadas na votação da PEC, uma das mais intrigantes foi a postura de integrantes do PSDB”, prosseguiu Queiroz. “A legenda tem dois pré-candidatos à Presidência, mas a maioria dos deputados apoiou a proposta, mesmo sabendo que vai ajudar Jair Bolsonaro.”
O parlamentar disse aguardar, agora, o resultado da votação da matéria no Senado Federal. “Vamos esperar que os senadores sejam mais independentes, pois é a esperança que alimenta a luta por um Brasil mais justo e igualitário”, completou.
.jpeg)
Nenhum comentário
Postar um comentário