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Governo de Pernambuco anuncia aplicação de dose de reforço contra Covid a partir de 15 de setembro

27.8.21

/ por casinhas agreste

Por determinação do estado, participarão dessa etapa da campanha de imunização idosos e a partir de 70 anos e pessoas com baixa imunidade (imunossuprimidos). Decisão foi tomada nesta quinta (26).
 G1 PE

Vacina contra Covid-19 sendo preparada para aplicação em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife — Foto: Reprodução/TV Globo


O governo de Pernambuco anunciou, nesta quinta (26), que as doses de reforço de vacina contra a Covid-19 começarão a ser aplicadas em 15 de setembro. Participarão dessa primeira fase da campanha idosos a partir de 70 anos e pessoas com baixa imunidade (imunossuprimidos).

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Na quarta (25), o Ministério da Saúde anunciou que as doses para o reforço da vacina contra a Covid-19 devem ser enviadas aos estados a partir de 15 de setembro.

Essa etapa da campanha será realizada, preferencialmente, com a Pfizer/BioNTech, mas poderão ser utilizadas as vacinas da AstraZeneca/Fiocruz e Janssen.

A dose de reforço é indicada para os idosos que completaram o esquema vacinal há mais de seis meses. No caso dos imunossuprimidos, eles devem esperar 28 dias após a segunda dose.

A decisão do governo de Pernambuco foi anunciada após uma reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB-PE). Esse colegiado reúne representantes do estado e dos municípios.

O assunto também foi tema de encontro do Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação contra a Covid-19.

De acordo com o estado, o debate teve como base as informações repassadas pelo Ministério da Saúde.


"Como o informe técnico, com os dados oficiais, chegou apenas após a reunião, os detalhes dessa nova etapa da campanha serão definidos em novo encontro", disse o comunicado do governo.

O secretário estadual de Saúde, André Longo, afirmou, por nota, que o Ministério da Saúde enviará insumos específicos para essa estratégia e que a ação é paralela à vacinação de primeira e segunda doses.

O objetivo dessa dose de reforço é ampliar a resposta imune do organismo no público considerado mais suscetível à doença, evitando mortes.

De acordo com o Ministério, a proteção assegurada pela vacina pode "decair ao longo dos meses", sendo necessário ampliar essa resposta imune.

O governo federal aponta, ainda, que os imunodeprimidos, normalmente, apresentam resposta reduzida às diferentes vacinas disponíveis no calendário vacinal brasileiro. Por isso, há esquemas de vacinação adaptados para esse público.

Segundo avaliação do estado, é importante avançar em outras medidas para que a comunidade seja “realmente imunizada e protegida” de forma adequada.

Por meio de nota divulgada pelo governo, o pediatra Eduardo Fonseca, representante regional da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim) e integrante do Comitê Estadual para Acompanhamento da Vacinação contra a Covid-19, abordou a relação entre variante delta e dose de reforço.

Para ele, “há a preocupação de garantir que esses grupos mais vulneráveis recebam uma dose de reforço para complementar seu esquema vacinal”.

Na quarta, a prefeitura do Recife informou que “aguardaria formalização do Ministério da Saúde” para anunciar a data de aplicação da dose de reforço.

Polêmica
Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga — Foto: Adriano Machado/Reuters


Na quarta, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que é preciso defender a "soberania" do Programa Nacional de Imunização (PNI), e alertou que estados e municípios devem seguir as orientações da pasta para definir quais os públicos que devem ser vacinados no atual momento da pandemia de Covid.

Os dois pontos de atrito entre o governo federal e estados são a vacinação de adolescentes, que já começou em algumas capitais apesar de ainda não haver orientação do PNI, e o público-alvo da dose de reforço.

Atrasos
Também por meio de nota divulgada nesta quinta, a superintendente de Imunizações da Secretaria Estadual de Saúde, Ana Catarina de Melo, disse que é preciso alertar para a finalização dos esquemas com duas doses.

Ela declarou que mais de 400 mil pessoas estão com a finalização do esquema vacinal em atraso, no estado, de acordo com sistema de informação do Ministério da Saúde.

Doses
Ainda nesta quinta, o governo pernambucano anunciou que o Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) passará a distribuir as primeiras doses das vacinas contra a Covid-19 proporcionalmente ao quantitativo que falta para cada município.

Essa medida será tomada para “equalizar o envio de primeiras doses das vacinas contra a Covid-19 para os municípios”.

Para isso, o PEI tomou como base o total de pessoas de 18 a 59 anos e de grupos prioritários, excluindo os idosos, de cada cidade e quanto cada uma falta receber de doses.

A partir disso, verificou-se quanto a população que restava de cada município representa percentualmente no total de pessoas a serem vacinadas no estado, "para que as próximas entregas sejam realizadas a partir desse percentual".

Caso determinado município represente 1% da população do estado que ainda falta receber a primeira dose, por exemplo, ele receberá esse percentual nas próximas entregas de dose 1, até zerar o quantitativo.


Caso outra cidade represente 12%, ela receberá esse percentual do total de dose recebida para primeira dose pelo Estado a partir de agora.

Ana Catarina Melo disse, na nota, que, com essa nova forma de distribuição, será possível permitir que os municípios “avancem” de “forma igualitária”, na vacinação.

Anteriormente, todos os municípios pernambucanos recebiam o mesmo percentual de vacinas nas entregas. "Se a distribuição era de 10% das doses para determinado grupo, todas as cidades recebiam 10% daquela população do seu território", informou o governo.

Quando eram finalizadas as entregas dos grupos prioritários da campanha, o governo fazia a correção na base populacional dos adultos de 18 a 59 anos.

Então, tinha início o processo de "equilíbrio nas entregas", permitindo que todos tivessem cobertura de 18 aos 59 anos, em tempo similar.

Na análise das estimativas populacionais, também foi verificado que alguns municípios já teriam recebido doses a mais.

Com isso, foi solicitado que todos analisem sua solicitação e oficializem ao PNI-PE e ao Cosems-PE, para que as doses possam ser redistribuídas entre os demais.

Covid-19 em Pernambuco
Foram confirmados em Pernambuco, nesta quinta-feira (26), mais 527 casos da Covid-19 e oito óbitos provocados pela doença. Com isso, o estado totalizou 605.520 infectados pelo novo coronavírus e 19.337 mortes causadas pela pandemia, números que começaram a ser registrados em março de 2020.

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