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Casal de estrangeiros é preso em operação que apreendeu 30 toneladas de produtos falsificados

6.8.21

/ por casinhas agreste

Segundo a polícia, eles faziam a importação de produtos falsificados em containers pelas fronteiras do país e eram distribuídos em todo o território.
 G1 PE
Os produtos apreendidos são avaliados em mais de R$ 10 milhões — Foto: Divulgação/Receita Federal

Um casal de estrangeiros foi preso na operação que apreendeu 30 toneladas de produtos falsificados, na quinta-feira (5), no Centro do Recife. De acordo com a Polícia Civil, os dois passaram por audiência de custódia nesta sexta (6) e foram liberados após o pagamento de fiança de R$ 15 mil, cada um. A nacionalidade deles não foi informada pela corporação.

Segundo as investigações, eles integram uma organização que importava os produtos em contêineres, que chegavam pelo Porto de Suape, no Litoral Sul, e revendiam para os comerciantes de todo estado.

Os detalhes da Operação Castelo de Areia foram divulgados nesta sexta (6) pela Polícia Civil, Secretaria da Fazenda e Receita Federal. Na quinta, em um balanço preliminar, foi divulgado que a operação havia apreendido 12 toneladas de produtos e não tinha feito prisões.

Durante a Castelo de Areia, foram apreendidos produtos como bolsas, roupas, carteiras, cintos, perfumes e eletrônicos, avaliados em mais de R$ 10 milhões e fabricados em países como China, Taiwan e França.
De acordo com a delegada Thaís Galba, titular da Delegacia de Crimes Contra o Consumidor, a quadrilha é composta por seis pessoas.

"Duas pessoas foram autuadas em flagrante delito, ontem [quinta], e as outras conseguiram fugir no momento em que a polícia chegou. As investigações não foram finalizadas. A gente pode dizer que essa foi uma fase das investigações e outras estão por vir", destacou.

Segundo a delegada, as investigações começaram em outubro de 2020. "Esses comerciantes têm três lojas que funcionavam em uma galeria no bairro de São José [Centro do Recife], além de depósitos com vários produtos. Essa galeria já tinha sido alvo de uma operação há aproximadamente três anos, mas isso coibiu por um certo tempo. Depois, eles voltaram com carga total".

O auditor fiscal da Receita Federal Carlos Eduardo Oliveira afirmou que o volume apreendido foi muito maior do que o esperado.

"Toda a carga é irregular, porque é composta por mercadorias falsificadas. O consumidor é enganado, compra algo achando que é de uma marca famosa e não é. E o comerciante que paga pelo valor daquela marca também é prejudicado", disse.

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