Um vídeo divulgado pela gestora do Município de Casinhas causou revolta e indignação a dezenas de professores familiares que trabalharam arduamente cuidando e interagindo com crianças especiais no Município de Casinhas, cidade que fica no Agreste de Pernambuco. Todo trabalho feito ao longo dos anos causou sérios avanços na educação de Casinhas o que levou a educação a alcançar números surpreendentes e conseguir uma das melhores educação do Agreste Setentrional. A crítica infundada é uma injustiça cometida contra professores, alunos, pais de alunos que acompanharam de perto o trabalho feito nas escolas municipais.
A inclusão de pessoas com deficiência nos diversos segmentos da sociedade é uma tarefa hercúlea e ainda relativamente recente em nosso país, pois as políticas públicas existentes nem sempre são suficientes ou inteiramente adequadas para suprir as necessidades desses indivíduos e de suas famílias.Na Rede de Ensino do município de Casinhas-PE, localizado no Agreste setentrional do Estado de Pernambuco, apresenta um considerável quantitativo de estudantes deficientes, chegando próximo aos 70 estudantes diagnosticados com laudo médico e há um número expressivo que ainda necessita de avaliação por uma equipe multidisciplinar.Casinhas, apesar de ser um Município de pequeno porte já deu largos passos no que se refere a educação inclusiva.No entanto, ainda é premente a necessidade de ampliação do cuidado visando assegurar e garantir para esses alunos a efetividade, sistematização e continuidade dos serviços já prestados.
‘Quem está chegando deve respeitar os que estão, para em seguida tentar adquirir o respeito dos que já estavam”.
No material, a prefeita fala que em Casinhas, nunca foi feito um acompanhamento de ensino a crianças especiais, a fala dela causou um desconforto a quem trabalhou sério e árduo e teve um olhar especial para os alunos que têm necessidades especiais e vontade de aprender. Foi por este motivo que o ex Secretário de Educação, hoje o professor Mestre , Givanildo Melo, rebateu as palavras feitas pela prefeita durante a sua gestão:
“Indignação , este é o sentimento que vem ao ver um vídeo divulgado pela atual gestora do município de Casinhas tratando da educação especial no município. De fato a gestora demonstra total desconhecimento das ações realizadas no município ao logo dos anos, que inclusive já foi referência para muitos municípios neste quesito. Quando a gestora fala que "o município nunca ofertou esse serviço" chega a ser repudiante. Como assim o município de Casinhas nunca ofereceu esse serviço? Se morasse aqui saberia que Casinhas sempre foi referência em educação especial. Contra fatos não há argumentos”. Disse o ex Secretário de Educação de Casinhas.
São conquistas como essa que devem ser respeitadas e deve-se levar em consideração a preservação de tudo que foi construído e lutar para que esses avanços sejam mantidos e preservados. Toda mídia bem feita e elaborada têm um efeito positivo, desde que não seja para prejudicar alguém ou multidão, mais quando é feita mal planejada sem pensar nas consequências, ela reflete para si mesma ( o autor) e pode ter consequências terríveis.
O Ex Secretário Givanildo Melo ainda em sua fala nas redes sociais reforçou todas as conquistas feitas na época:
“Em Casinhas existia quatro salas de Atendimento Educacional Especializado AEE, funcionando em quatro escolas polos e atendendo aos estudantes deficientes e também aqueles com dificuldades de aprendizagem. Haviam 4 profissionais capacitadas para lidar com esse público tão especial, realizando atendimentos adequados, com amor, respeito, seriedade e muita dedicação. Acredito que desejar fazer e tentar fazer algo melhor do que foi feito deva ser desejo de qualquer gestão que esteja no "poder". No entanto é lamentável ver posturas como estas sendo realizadas. Cada criança, mãe, pai e família que recebeu algum tipo de atendimento ao longo dos anos de educação de seu filho/a sabe do quanto foi importante e transformador”. Continuou Givanldo Melo.
A educação é um processo de construção do aprendizado, não significa que tudo que foi ensinado no passado seja deletado repentinamente da memória dos mais de 2 mil alunos da rede Municipal de ensino.
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