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Danilo Cabral, líder do PSB na Câmara pede providências na redução de leitos de UTI para tratamento de covid-19

10.2.21

/ por casinhas agreste

Deputados da oposição ao governo Bolsonaro protocolaram ofício na Procuradoria-Geral da República pedindo providências sobre a redução de mais da metade do número de leitos de UTI custeados pelo Ministério da Saúde para o tratamento de Covid-19. Um total de 13.045 leitos estão sem habilitação federal, informa o Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde (Conass). Os dados são de até 20 de janeiro. E não há perspectiva para a reabertura desses leitos em curto prazo.

“Apesar do agravamento da pandemia, o movimento do governo tem sido de reduzir a assistência aos pacientes em todo Brasil. No Norte do país, vimos a crise do oxigênio, agora faltam leitos de UTI e os secretários estaduais de Saúde já cobram do governo a falta de insumos, como luvas e sedativos, necessários para o atendimento de casos graves da doença. Estados e municípios não têm como dar as respostas isoladamente à população”, critica o deputado federal Danilo Cabral, líder do PSB na Câmara. Ele é um dos autores do documento.

A preocupação dos parlamentares é que, em vários estados, já há uma forte pressão sobre os sistemas de saúde e temem que a crise vivida por Manaus (AM) se repita em outras regiões. Atualmente, oito capitais têm mais de 80% dos seus leitos de UTI ocupados. O Conass alerta que vários estados estão fechando leitos por não terem condições de mantê-los sozinhos, quando deveriam estar ampliando a rede. Segundo o Conass, o esforço conjunto de estados, municípios e União possibilitou a oferta de mais 20 mil leitos de UTI para Síndrome Respiratória Aguda Grave/Covid-19 à população brasileira em 2020.

Em dezembro de 2020, ainda de acordo com o Conass, dos 20.770 leitos então em uso, 12.003 encontravam-se habilitados, ou seja, financiados pelo Ministério da Saúde. Porém, a expiração dos recursos extraordinários para o enfrentamento da pandemia, em dezembro de 2020, levou à queda do número de leitos para 7.717 em janeiro de 2021 e para apenas 3.187 em fevereiro. Os secretários estaduais de saúde pedem um aporte de R$ 5,2 milhões do Ministério da Saúde destinados ao enfrentamento da Covid-19 neste ano.

Danilo Cabral destaca que, apesar de o estado de calamidade não ter sido prorrogado formalmente, a crise sanitária se aprofundou. “Se a crise continua, cabe ao governo federal, portanto, adotar as medidas de proteção da população brasileira. A questão fiscal não pode ser um impedimento para o financiamento da assistência à saúde no país, um direito garantido na Constituição”, afirmou o deputado em relação ao fim da vigência do chamado Orçamento de Guerra e não aprovação da Lei Orçamentária Anual.




Foto: Chico Ferreira

Da Assessoria de Imprensa.
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  1. O deputado Danilo Cabral está coberto de razão.

    “cabe ao governo federal adotar medidas de proteção da população brasileira”

    Em um país sério, com um presidente comprometido com a qualidade de vida, o bem-estar e a saúde da população, em momentos de calamidade pública, é o governo federal que socorre o povo. É esse o seu papel fundamental em tempos de crise.

    Mas no Brasil, como se pode ver, são as unidades federativas que estão fazendo o papel da União.

    Não fosse o empenho de alguns governadores e deputados, hoje não teríamos vacina no país.

    O descaso do presidente bolsonaro com a pandemia do coronavírus é revoltante e execrável.

    Sua injustificável indiferença diante do agravamento da crise sanitária que se instalou no país, mostra de forma clara o seu imenso desprezo pelo povo brasileiro, revelando o que parece ser uma certa vocação genocida cada vez mais explícita nas ações e falas do presidente da República.

    Seu governo não é apenas péssimo, mas também catastrófico e letal para o povo.

    Desde que assumiu o mandato não fez outra coisa senão comprovar todos os dias que não tem condição alguma de governar o país, deixando evidenciado em cada palavra que fala e em cada ato que pratica sua total inabilidade política e absoluta incapacidade para o cargo que ocupa.

    Quantos ainda terão de morrer sem vacina, sem oxigênio e sem amparo por incompetência e omissão do governo federal ??

    Até quando teremos de suportar esse indivíduo no Poder ??

    É a pergunta que fica.

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